O ex-ministro Antonio Palocci, que atuou como consultor do
grupo Caoa, disse, em depoimento ao Ministério Público, que a renovação de uma
medida provisória teria resultado no pagamento de propinas a Luís Cláudio Lula
da Silva, filho do ex-presidente Lula; segundo Palocci, que fechou um acordo de
delação premiada que o colocou no regime domiciliar após dois anos preso em
Curitiba, o esquema para realização de um torneio de futebol americano, teria
resultado no pagamento indevido de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões para Luís
Cláudio, por meio dos grupos Caoa e MMC; o depoimento, na manhã desta quinta-feira,
estava nas manchetes da imprensa conservadora apenas uma hora depois de
encerrado
247 - O ex-ministro Antonio
Palocci disse em depoimento prestado a procuradores do Ministério Público
federal (MPF) que a renovação de uma Medida Provisória (MP) teria resultado no
pagamento de propinas a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Palocci, que fechou um acordo de delação
premiada que o colocou no regime domiciliar após dois anos preso em Curitiba, o
esquema para realização do torneio Touchdown, de futebol americano, teria
resultado no pagamento indevido de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões para Luís
Cláudio.
Palocci
prestou depoimento nesta quinta-feira (6), como testemunha de acusação arrolada
pelo MPF. No processo, no âmbito da Operação Zelotes, o ex-presidente Lula foi
denunciado, sem provas, por corrupção passiva. Também figuram como réus o então
chefe de gabinete do governo Gilberto Carvalho, além dos empresários Carlos
Alberto de Oliveira Andrade, do Grupo Caoa, e Paulo Ferraz Arantes, da MMC.
Segundo a denúncia feita pelo MPF, Lula e Gilberto Carvalho teriam aceitado uma
suposta promessa do pagamento de R$ 6 milhões como contrapartida à edição da
MP.
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