Com uma "blitzkrieg" (guerra-relâmpago) ao estilo
da família Marinho, os principais veículos de mídia das Organizações Globo começaram
a operação de cerco a Bolsonaro, desde a última terça-feira, numa escalada;
como é usual, a ponta-de-lança da ofensiva foi o Jornal Nacional, em sintonia
com o site G1, a Globo News e o jornal O Globo, num movimento que mobiliza
diversas frentes de comunicação; reportagens no Jornal Nacional, no G1, em O
Globo uma artigo de uma porta-voz informal dos Marinho, a jornalista Míriam
Leitão e até um editorial no jornal da família; não foi ainda um rompimento,
mas um aviso: o cerco começou
247 - Com uma "blitzkrieg" (guerra-relâmpago) ao
estilo da família Marinho, os principais veículos de mídia das Organizações
Globo começaram a operação de cerco a Bolsonaro, desde a última terça-feira
(11), numa escalada. Como é usual, a ponta-de-lança da ofensiva foi o Jornal
Nacional, em sintonia com o site G1, a Globo News e o jornal O Globo, num
movimento que mobiliza diversas frentes de comunicação. Reportagens no Jornal
Nacional, no G1, em O Globo um artigo de uma porta-voz informal dos Marinho, a
jornalista Míriam Leitão e até um editorial no jornal da família. Não foi ainda
um rompimento, mas um aviso: o cerco começou.
No Jornal Nacional, o alvo tem sido Flávio Bolsonaro e o
esquema do clã Bolsonaro no gabinete do filho do deputado na Assembleia
Legislativa com ramificação para o a gabinete de Jair, o pai, na Câmara dos
Deputados (aqui). Nos jornal O Globo há uma ofensiva mais aguda, com a edição
em papel e virtual do jornal desta quarta-feira (13) ostentando uma sequência
de títulos críticos:
"Mourão:
seria 'burrice ao cubo' se transações de ex-assessor forem 'caixinha' paga com
cheque" - reportagem.
"Falta
clareza no caso Queiroz" - artigo de Míriam Leitão.
"Janaína
Paschoal dispara contra quem se apropria do salário de seus funcionários"
- na coluna Ancelmo Gois.
"As
perguntas sem respostas no caso do ex-assessor de Flávio Bolsonaro" - artigo da jornalista
Fernanda Krakovics.
"Ex-funcionário
de Flávio Bolsonaro passou 248 dias no exterior e recebia salário da
Alerj" - reportagem.
"Não
podem pairar suspeitas sobre Bolsonaro - editorial de O Globo.
Nos textos, especialmente no editorial, há cuidado para não declarar guerra
formalmente. O editorial de O Globo busca este ponto de equilíbrio desejado
pelos Marinho, ao concluir: "Jair Bolsonaro assume em pouco mais de duas
semanas para exercer o mandato em momento especialmente grave. As finanças
públicas em todos os níveis do Estado brasileiro rumam para o colapso. Cabem a
ele e a seu governo encaminhar para a aprovação pelo Congresso as devidas
correções. Daí ser imperioso não haver qualquer suspeita que o diminua
politicamente, o que não aconteceu agora. Mas depende do total esclarecimento
do que aconteceu no gabinete de Flávio Bolsonaro."
O
cartão amarelo está dado. A "blitzkrieg" desses dias não teve como
objetivo derrubar, mas foi a primeira advertência.
2019
será turbulento em todos os terrenos.
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