quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Gleisi: liberdade de Lula será por saída política e não jurídica


A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou na manhã desta quinta-feira em Curitiba que a saída de Lula da prisão não acontecerá por meio de uma medida jurídica, mas política: "A saída do caso dele não é uma saída jurídica. Tentou-se de tudo que pode no mundo jurídico. É uma saída política, e está ficando cada vez mais claro que a prisão é política"
247- A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou na manhã desta quinta-feira (20) em Curitiba que a saída de Lula da prisão não acontecerá por meio de uma medida jurídica, mas política: "A saída do caso dele não é uma saída jurídica. Tentou-se de tudo que pode no mundo jurídico. É uma saída política, e está ficando cada vez mais claro que a prisão é política". Ela falou um dia depois de presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, derrubar uma liminar de Marco Aurélio Mello, que nesta quarta-feira (19) determinara a soltura de todos os presos em segunda instância até que o esgotamento da análise de todos os recursos, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Gleisi falou durante o" Bom Dia presidente", que acontece todas as manhãs e é organizado pelos membros da Vigília Lula Livre, posicionada nas imediações da sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente é mantido como preso político. Nesta quarta-feira (20), porém, o evento foi marcado pela presença de diversos parlamentares que foram até o local para demonstrar apoio a Lula e denunciar a perseguição política da qual o ex-presidente é vitima.
Ainda segundo Gleisi, o PT irá promover uma "luta política" em torno da liberdade de Lula, preso sem provas desde o último dia 7 de abril no âmbito da Lava Jato. Ela também disse que o STF não pode ficar "a reboque" da pressão exercida pelo futuro governo de Jair Bolsonaro. "Se o Supremo ficar, em relação ao governo, ao Executivo, a reboque, suscetível a pressão, vai ser muito ruim para o País e para a nossa democracia", afirmou.
Para ela, a decisão de Toffoli colocou o Brasil em uma situação de "vexame" internacional e que Lula, apesar de preso, será a "centralidade" da oposição ao governo Bolsonaro.



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