A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou na
manhã desta quinta-feira em Curitiba que a saída de Lula da prisão não
acontecerá por meio de uma medida jurídica, mas política: "A saída do caso
dele não é uma saída jurídica. Tentou-se de tudo que pode no mundo jurídico. É
uma saída política, e está ficando cada vez mais claro que a prisão é política"
247- A presidente
do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou na manhã desta quinta-feira (20) em
Curitiba que a saída de Lula da prisão não acontecerá por meio de uma medida
jurídica, mas política: "A saída do caso dele não é uma saída jurídica.
Tentou-se de tudo que pode no mundo jurídico. É uma saída política, e está
ficando cada vez mais claro que a prisão é política". Ela falou um dia
depois de presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli,
derrubar uma liminar de Marco Aurélio Mello, que nesta quarta-feira (19)
determinara a soltura de todos os presos em segunda instância até que o
esgotamento da análise de todos os recursos, incluindo o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
Gleisi
falou durante o" Bom Dia presidente", que acontece todas as manhãs e
é organizado pelos membros da Vigília Lula Livre, posicionada nas imediações da
sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente é mantido como preso
político. Nesta quarta-feira (20), porém, o evento foi marcado pela presença de
diversos parlamentares que foram até o local para demonstrar apoio a Lula e
denunciar a perseguição política da qual o ex-presidente é vitima.
Ainda
segundo Gleisi, o PT irá promover uma "luta política" em torno da
liberdade de Lula, preso sem provas desde o último dia 7 de abril no âmbito da
Lava Jato. Ela também disse que o STF não pode ficar "a reboque" da
pressão exercida pelo futuro governo de Jair Bolsonaro. "Se o Supremo
ficar, em relação ao governo, ao Executivo, a reboque, suscetível a pressão,
vai ser muito ruim para o País e para a nossa democracia", afirmou.
Para
ela, a decisão de Toffoli colocou o Brasil em uma situação de "vexame"
internacional e que Lula, apesar de preso, será a "centralidade" da
oposição ao governo Bolsonaro.
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