quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Futuro secretário de comunicação de Bolsonaro chama jornais de `escória’


O futuro chefe da Secom (Secretaria de Comunicação) do governo Bolsonaro destila ódio no Twitter e profere séries de ataques à imprensa, ao PT, à esquerda; Floriano Amorim, publicitário, é uma espécie de preposto declaratório de Bolsonaro: ele "espelha" o conhecido sentimento de intolerância do futuro chefe; Amorim, quando confrontado com fatos que lhe desagradam, acusa-os imediatamente de fake news e tem o costume, também, de atacar políticos e ativistas
247 - O futuro chefe da Secom (Secretaria de Comunicação) do governo Bolsonaro destila ódio no Twitter e profere séries de ataques à imprensa, ao PT, à esquerda. Floriano Amorim, publicitário, é uma espécie de preposto declaratório de Bolsonaro: ele "espelha" o conhecido sentimento de intolerância do futuro chefe. Amorim, quando confrontado com fatos que lhe desagradam, acusa-os imediatamente de fake news e tem o costume, também, de atacar políticos e ativistas.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "o futuro secretário hoje é assessor do gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Ele auxilia o parlamentar na atualização das redes sociais e tem o hábito de replicar postagens da família."
O jornal comenta o tratamento que o publicitário lhe dedica: "no Twitter, Amorim costuma tratar a Folha como 'Foice', símbolo do comunismo."
E relata algumas de suas postagens: "ao republicar post sobre uma pesquisa do instituto Datafolha, ele comentou: 'Mais ridículo ainda é perceber que ainda tem gente que dá crédito a uma pesquisa encomendada pela Globo e Folha de SP! Isso já está ficando bizarro e feio pra essa esquerdalha'."
Em outra postagem, Amorim diz (sobre Folha e demais jornais): "essa escória com alcunha de jornalista é um peso morto pro país".


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