Fisgado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf) com movimentações de R$ 1,2 milhão, incompatíveis com sua renda, o
policial Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro tinha
total intimidade com o clã presidencial. A tal ponto, que saía para pescar com
o próprio Jair Bolsonaro, que justificou a transferência de R$ 24 mil para a
futura primeira-dama Michele Bolsonaro como o pagamento de um empréstimo não
registrado em seu imposto de renda
247 – Fisgado pelo Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf) com movimentações de R$ 1,2 milhão, incompatíveis com sua
renda, o policial Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio
Bolsonaro tinha total intimidade com o clã presidencial. A tal ponto, que saía
para pescar com o próprio Jair Bolsonaro, conforme demonstra imagem publicada
no Instagram de Queiroz.
Bolsonaro
justificou a transferência de R$ 24 mil para a futura primeira-dama Michele
Bolsonaro como o pagamento de um empréstimo não registrado em seu imposto de
renda. Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o caso:
O
presidente eleito Jair Bolsonaro disse hoje (7) ao site O
Antagonista que os R$ 24 mil pagos em cheques pelo ex-assessor
Fabrício José de Queiroz à futura primeira-dama Michelle Bolsonaro
referem-se à quitação de uma dívida pessoal. “Emprestei dinheiro para ele
em outras oportunidades. Nessa última agora, ele estava com um problema
financeiro e uma dívida que ele tinha comigo se acumulou. Não foram R$ 24 mil,
foram R$ 40 mil. Se o Coaf quiser retroagir um pouquinho mais, vai chegar nos
R$ 40 mil.”
Segundo
o presidente eleito, Queiroz pagou em dez cheques de R$ 4 mil. “Eu
podia ter botado na minha conta. Foi para a conta da minha esposa,
porque eu não tenho tempo de sair. Essa é a história, nada além disso",
afirmou.
Ele
comentou também que não registrou a operação no imposto de renda.
Segundo
Bolsonaro, Queiroz é seu amigo há 34 anos, desde os tempos da Brigada
Paraquedista, quando era soldado. Ele passou em concurso da Polícia Militar do
Rio de Janeiro e, mais tarde, foi contratado pelo gabinete do filho Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ), deputado estadual eleito senador.
O
presidente eleito disse ainda que só pretende reatar contato com o velho amigo
depois que ele explicar ao Ministério Público Federal (MPF)
a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão identificada pelo Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em sua conta no período 2016-2017.
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