Cresce o escândalo 'bolsogate', que envolve o policial
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, que teve movimentações de R$
1,2 milhão captadas pelo Coaf e fez uma transferência de R$ 24 mil para Michele
Bolsonaro. Sabe-se, agora, que ele fez 176 saques em apenas um ano e recebeu
diversos depósitos de funcionários que passaram pelo gabinete de Flávio
Bolsonaro. Ao que tudo indica, ele era uma espécie de caixa eletrônico da
família presidencial
247 – "O ex-motorista do
senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fez 176 saques de dinheiro em espécie
de sua conta em 2016. A movimentação dá uma média de uma retirada a cada dois
dias. O Coaf (Conselho de Controle de
Atividades Financeiras) apontou uma movimentação financeira atípica de R$ 1,2
milhão do ex-assessor parlamentar e policial militar Fabrício José Carlos de
Queiroz naquele ano. Esse valor inclui tanto saques como transferências,
créditos em suas contas, entre outras operações. Cerca de um quarto do valor suspeito (R$ 324,8 mil) foi
movimentado por meio de saques. Foram retiradas que variavam de R$ 100 a R$
14.000", aponta reportagem de Italo Nogueira, publicada na
Folha de S. Paulo.
Ou
seja, cresce a cada dia o escândalo 'bolsogate', que envolve oFabrício
Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, que teve movimentações de R$ 1,2
milhão captadas pelo Coaf e fez uma transferência de R$ 24 mil para Michele
Bolsonaro. Sabe-se, agora, que ele fez 176 saques em apenas um ano e recebeu
diversos depósitos de funcionários que passaram pelo gabinete de Flávio
Bolsonaro. Ao que tudo indica, ele era uma espécie de caixa eletrônico da
família presidencial.
"Boa
parte das movimentações financeiras em que a outra parte é identificada se
refere a transações com membros do próprio gabinete de Flávio Bolsonaro. Sete
nomes que constam do relatório fizeram parte da equipe do deputado estadual. Três são parentes de Queiroz. Estão na lista Marcia
Oliveira de Aguiar (mulher), Nathalia Melo de Queiroz e Evelyn Melo de Queiroz
(filhas). Todas também integraram em algum momento o gabinete de Flávio
Bolsonaro. A partir de dezembro de 2016,
Nathalia saiu da Alerj para integrar a equipe do hoje presidente eleito, Jair
Bolsonaro, na Câmara dos Deputados. Ela se desligou do cargo em outubro deste
ano, na mesma data em que o pai deixou o gabinete do senador eleito", diz
ainda a reportagem.
Bolsonaro
disse que a transferência de R$ 24 mil para Michele refere-se a uma dívida não
registrada em seu Imposto de Renda.
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