Apontado pelo Coaf como responsável pela movimentação incomum
de R$ 1,2 milhão apenas em 2016 o policial militar Fabrício José Carlos de
Queiroz, ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho de Jair
Bolsonaro, mora em uma casa pobre e sem pintura, localizada em uma viela no Rio
de Janeiro; na casa do homem de R$ 1,2 milhão, os fios e canos são
expostos; se fosse dono do dinheiro, Fabrício Queiroz seria um milionário;
o "faz tudo" do clã Bolsonaro está sumido
247- Apontado pelo
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) como responsável pela
movimentação atípica de R$ 1,2 milhão apenas no ano de 2016, o policial militar
Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual Flávio
Bolsonaro (PSL), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), mora em uma
casa simples, pobre, na zona oeste do Rio. Se fosse dono do dinheiro,
Fabrício Queiroz seria um milionário. O "faz tudo" do clã Bolsonaro
está sumido.
De
acordo com o jornal O Globo, Queiroz reside em uma casa sem
pintura externa, localizada em uma viela no bairro da Taquara. A residência,
que fica em uma espécie de conjunto habitacional com cerca de 70 unidades, é
colada com os demais imóveis e os fios e canos são expostos. Na casa do
ex-assessor, a única lembrança da campanha eleitoral de outubro é um adesivo
rasgado com as fotos de Bolsonaro ao lado do filho.
De acordo com o Coaf, Queiroz teria recebido repasses de oito funcionários e
ex-funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro. O documento foi anexado à
Operação Furna da Onça, que prendeu deputados estaduais do Rio sob a suspeita
de corrupção. O Ministério Público também abriu procedimentos para investigar a
suspeita de irregularidades por parte de servidores da Assembleia Legislativa
do Rio (Alerj).
As transações
foram informadas ao Coaf porque são "incompatíveis com o patrimônio, a
atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira" de
Fabrício José Carlos de Queiroz, que foi assessor do gabinete de Flávio
Bolsonaro até outubro deste ano, com salário de R$ 8.517. Uma das transações
listadas é um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle
Bolsonaro, mulher do presidente eleito. Flávio Bolsonaro é o filho mais velho
do presidente eleito e foi eleito senador no pleito de outubro.
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