Os partidos de esquerda não irão à posse de Jair Bolsonaro;
os parlamentares do PT, PSOL e PC do B estarão ausentes da cerimônia de 1º
de janeiro às 15h no Congresso Nacional; os partidos de centro-esquerda, PDT e
PSB, liberaram suas bancadas para que cada parlamentar decidia-se; o presidente
do PSB, Carlos Siqueira, já anunciou que não irá, mesma posição do líder do PDT
na Câmara dos Deputados, André Figueiredo; com a confirmação da presença de
Benjamin Netanyahu, Viktor Orbán, Sebastián Piñera (Chile), Iván Duque
(Colômbia) e Mario Abdo (Paraguai), a posse de Bolsonaro adquire feição de um
encontro da direita e extrema-direita global
247 - Os partidos de esquerda não irão à posse de Jair
Bolsonaro. Os parlamentares do PT, PSOL e PC do B estarão ausentes da cerimônia
de 1º de janeiro às 15h no Congresso Nacional. Os partidos de
centro-esquerda, PDT e PSB, liberaram suas bancadas para que cada parlamentar
decidia-se. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, já anunciou que não irá,
mesma posição do líder do PDT na Câmara dos Deputados, André Figueiredo.
Com a confirmação
da presença do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e mais
o premiê ultranacionalista da Hungria Viktor Orbán e os presidente de
direita sul-americanos, Sebastián Piñera (Chile), Iván Duque (Colômbia) e Mario
Abdo (Paraguai), a posse de Bolsonaro adquire feição de um encontro da direita
e extrema-direita global
A
decisão do PT de boicotar a posse de Bolsonaro foi antecipada pelo Brasil 247
em 20 de dezembro (aqui). Nesta sexta (28) o partido
oficializou sua posição com uma nota assinada pelos líderes do partido na
Câmara e Senado, deputado Paulo Pimenta e senador Lindbergh Farias, e pela
presidente da sigla, Gleisi Hoffmann (aqui). Na nota, o partido informa:
!"Não compactuamos com discursos e ações que estimulam o ódio, a
intolerância e a discriminação. E não aceitamos que tais práticas sejam
naturalizadas como instrumento da disputa política. Por tudo isso, as bancadas
do PT não estarão presentes à cerimônia de posse do novo presidente no
Congresso Nacional".
Da
mesma maneira, o PSOL oficializou sua posição nesta sexta, com uma nota de sua
Executiva Nacional na qual o partido diz que seus parlamentares estarão
ausentes da posse e afirma: "Estaremos nas ruas, desde o primeiro dia de
governo, defendendo a democracia, os direitos do povo brasileiro e a soberania
nacional contra aqueles que querem fazer o Brasil retroceder a 1964. Seremos
resistência, desde o primeiro dia do governo Bolsonaro, nas ruas e no
parlamento, em defesa do povo brasileiro" (aqui).
O PC do
B não divulgou nota sobre o assunto. Segundo a presidente da
legenda, deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), "Não tomamos nenhuma
resolução, mas é natural que não estejamos presentes. Não temos nenhuma
identificação com o presidente eleito. Não fomos convidados e não iríamos se o
convite tivesse chegado" (aqui). A deputada comunista Jandira
Feghali confirmou que a bancada não participará da posse, mas evitou usar a
palavra "boicote". "Não é um boicote, até porque respeitamos o
resultado das urnas. É a decisão política de não ir", disse (aqui).
O
presidente do PSB, Carlos Siqueira afirmou que a questão não foi fechado pelo
partido e que decisão será de cada parlamentar e líder da agremiação:
"Quem desejar participar está livre para fazê-lo. Eu, pessoalmente, não
estarei lá". O líder do PDT na Câmara dos Deputados, André Figueiredo
(CE), disse que não vai e que "não existe nenhuma deliberação para algum
deputado da bancada ir".
Com a
confirmação da presença do primeiro-ministro israelense
Benjamin Netanyahu e mais o premiê ultranacionalista da Hungria
Viktor Orbán e os presidente de direita sul-americanos, Sebastián Piñera
(Chile), Iván Duque (Colômbia) e Mario Abdo (Paraguai), a posse de Bolsonaro
adquire feição de um encontro da direita e extrema-direita global
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