sábado, 8 de dezembro de 2018

Eduardo Bolsonaro sobre depósitos: amizade e trabalho se misturam


Deputado federal diz que "ninguém sabe" o que de fato ocorreu no caso de Fabricio Queiroz, ex-assessor de seu irmão, Flávio Bolsonaro, e da movimentação de R$ 1,2 milhão em sua conta; "O que ocorreu ali ninguém sabe, nem o Coaf sabe", declarou; ele comentou ainda transferências feitas por ex-assessores da Alerj a Queiroz: "A relação no gabinete conosco é a melhor possível, as vezes até se mistura o trabalho com a amizade"
247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) declarou neste sábado 8 que "ninguém sabe" o que de fato ocorreu no caso envolvendo o ex-assessor de seu irmão, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, e seu pai, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
O escândalo, já conhecido como 'Bolsogate', foi revelado após um relatório do Coaf ser divulgado pelo jornal O Estado de S.Paulo. De acordo com o relatório, o órgão considerou suspeita uma movimentação de mais de R$ 1,23 milhão entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017 na conta de Fabricio Queiroz, funcionário da família. Há ainda um cheque nominal de R$ 24 para Michel Bolsonaro e o registro de 176 saques no período de um ano.
"O que ocorreu ali ninguém sabe, nem o Coaf sabe. Ocorreu uma movimentação suspeita que está sendo investigada. A gente tem que trabalhar é para não permitir interferência na investigação. Fora isso, o que que eu vou falar? Ninguém sabe. Você sabe de onde é que veio esse dinheiro? Você já viu alguma alegação do Queiroz?", indagou o deputado.
As declarações foram feitas durante entrevista coletiva na Cúpula Conservadora das Américas, evento organizado pelo próprio deputado em Foz do Iguaçu (PR). Questionado sobre os sete servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que passaram pelo gabinete de Flábio Bolsonaro e fizeram transferências para uma conta de Queiroz, Eduardo respondeu que às vezes "o trabalho se mistura com a amizade".


Nenhum comentário:

Postar um comentário