Deputado federal diz que "ninguém sabe" o que de
fato ocorreu no caso de Fabricio Queiroz, ex-assessor de seu irmão, Flávio
Bolsonaro, e da movimentação de R$ 1,2 milhão em sua conta; "O que ocorreu
ali ninguém sabe, nem o Coaf sabe", declarou; ele comentou ainda
transferências feitas por ex-assessores da Alerj a Queiroz: "A
relação no gabinete conosco é a melhor possível, as vezes até se mistura o
trabalho com a amizade"
247 -
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) declarou neste sábado 8 que
"ninguém sabe" o que de fato ocorreu no caso envolvendo o ex-assessor
de seu irmão, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, e seu pai, o presidente eleito
Jair Bolsonaro (PSL).
O
escândalo, já conhecido como 'Bolsogate', foi revelado após um relatório do
Coaf ser divulgado pelo jornal O Estado de S.Paulo. De acordo com o relatório,
o órgão considerou suspeita uma movimentação de mais de R$ 1,23 milhão entre 1º
de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017 na conta de Fabricio Queiroz,
funcionário da família. Há ainda um cheque nominal de R$ 24 para Michel
Bolsonaro e o registro de 176 saques no período de um ano.
"O
que ocorreu ali ninguém sabe, nem o Coaf sabe. Ocorreu uma movimentação
suspeita que está sendo investigada. A gente tem que trabalhar é para não
permitir interferência na investigação. Fora isso, o que que eu vou falar?
Ninguém sabe. Você sabe de onde é que veio esse dinheiro? Você já viu alguma alegação
do Queiroz?", indagou o deputado.
As
declarações foram feitas durante entrevista coletiva na Cúpula Conservadora das
Américas, evento organizado pelo próprio deputado em Foz do Iguaçu (PR).
Questionado sobre os sete servidores da Assembleia Legislativa do Rio de
Janeiro (Alerj) que passaram pelo gabinete de Flábio Bolsonaro e fizeram
transferências para uma conta de Queiroz, Eduardo respondeu que às vezes
"o trabalho se mistura com a amizade".
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