A queda do endividamento das famílias em um ritmo mais lento
do que o esperado é um dos elementos que explicam a performance pífia do
consumo nos últimos meses; somada à retração da economia, o desemprego e a
perdas salariais, a perspectiva baixa para o consumo aponta para mais um ano de
fosso estatístico
247 - A queda do endividamento das famílias em um ritmo
mais lento do que o esperado é um dos elementos que explicam a performance
pífia do consumo nos últimos meses. Somada à retração da economia, o desemprego
e a perdas salariais, a perspectiva baixa para o consumo aponta para mais um
ano de fosso estatístico.
Segundo o jornal Folha de S.
Paulo, "especialistas
esperavam que essa redução fosse um pouco mais rápida neste ano. Nas contas da AC Pastore, consultoria do ex-presidente do
Banco Central Affonso Celso Pastore, a previsão era que o peso das dívidas
sobre a renda das famílias chegasse ao fim de 2018 um ponto percentual menor,
ao redor de 19%."
O
economista Marcelo Gazzano, da AC Pastore, explica que, hoje, "a massa
salarial ampliada está em R$ 3,173 trilhões. Aplicando a folga esperada (1%)
sobre esse total, se chegaria a algo próximo ao montante bilionário a ser
injetado na economia brasileira."
Hoje,
há 12,4 milhões de desempregados e, entre os ocupados, cerca de 40% estão na
informalidade. "Indivíduos na informalidade têm menor propensão a
consumir, uma preocupação adicional", afirma Gazzano.
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