Depois da destruição econômica produzida pelo golpe contra a
presidente Dilma Rousseff, o brasileiro está mais otimista com a economia;
segundo pesquisa Datafolha, 65% acreditam que a economia deve melhorar nos
próximos meses, contra 23% da pesquisa anterior, realizada em agosto de 2028;
9% acham que a economia brasileira vai piorar (contra 31%, em agosto); na
percepção das finanças pessoais, pessimistas caíram de 14% para 6%
247 - Diferentemente do cenário político atípico, violento
e polarizado, o comportamento do brasileiro no que se refere ao otimismo pré
governo eleito continua o mesmo. Pesquisa Datafolha revela que o brasileiro
está otimista com a economia. Segundo o instituto, 65% dos entrevistados
entendem que a situação econômica do Brasil vai melhorar nos próximos meses,
ante 23% do levantamento anterior, feito em agosto de 2018. Índices de otimismo
econômico equivalem aos do governo Dilma, em alta popularidade antes dos
protestos daquele ano".
A reportagem do jornal Folha de
S. Paulo destaca que "neste
levantamento, acham que a economia brasileira vai piorar 9% —eram 31% em
agosto. Já os que acreditam em estabilidade caíram de 41% para 24%. Na
avaliação das finanças pessoais, os pessimistas passaram de 14% para 6%."
Os
entrevistados também demonstram otimismo com o mercado de trabalho: "a expectativa pré-Bolsonaro também é recorde, do lado
positivo, quando o assunto é melhoria no mercado de trabalho. Em agosto, 19%
diziam que o desemprego iria cair. Agora são 47%, o maior índice dessa série,
que começa em 1995 —os pontos altos anteriores eram de 41%, em junho de 2003,
março de 2013 e novembro de 2010."
No
quesito inflação, o brasileiro também demonstra otimismo: "em relação à inflação, pouco abaixo de 4% em 2018
(indicador IPCA), a toada é a mesma. De agosto para cá, aqueles que creem no
aumento do custo de vida passaram de 54% dos ouvidos para 27%."
E
acreditam na queda de preços: "já os que dizem acreditar na queda dos
preços subiram de 11% para 35%, número que iguala o recorde histórico de junho
de 2003, no começo do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)."
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