Embora tenha ficado 23 dias internado no Hospital Albert
Einstein, um dos mais caros do País, o presidente eleito Jair Bolsonaro ainda
não apresentou à Câmara dos Deputados um pedido de reembolso pelos gastos
realizados durante o tratamento da 'facada' de Juiz de Fora, que teria sido
decisiva para sua vitória, ao criar as condições para que ele não participasse
dos debates; o hospital também não comenta o caso
247 – A 'facada'
sofrida por Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, decisiva para sua vitória
eleitoral, ao criar as condições para que ele não participasse dos debates,
permanece um mistério. É o que revela reportagem do jornalista Ranier Bragon, da Folha de S. Paulo,
publicada neste sábado.
"Mais
de cem dias após sofrer um atentado a faca em Juiz de Fora (MG), o presidente
eleito, Jair Bolsonaro (PSL), ainda não apresentou à Câmara dos Deputados um
pedido de ressarcimento de gastos médicos e hospitalares com seu
atendimento", informa o jornalista. "A própria equipe de Bolsonaro havia
dito em setembro, dias após a tentativa de assassinato, que estava conversando
com a Câmara e que iria recorrer ao reembolso a que os congressistas têm
direito por eventual uso da rede privada de saúde. Pelas regras da Câmara,
para receber reembolso Bolsonaro terá que apresentar uma série de documentos
comprobatórios dos gastos, incluindo declaração de que os custos foram quitados
por ele."
A
Albert Einstein, como todos sabem, é um dos hospitais privados mais caros do
Brasil, onde Bolsonaro ficou internado por quase um mês. "A
assessoria do hospital —onde o então candidato ficou internado por 23 dias—
afirmou que não comenta valores ou se pronuncia sobre quem pagou os custos, por
questão de sigilo dos dados do paciente", diz a reportagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário