Depois de apontar que o pagamento de R$ 24 mil feito pelo
ex-assessor Fabrício Queiroz a sua esposa Michele seria fruto de um empréstimo
não declarado em seu imposto de renda, o presidente eleito admitiu neste sábado
8 ter sonegado informações ao fisco; “Se eu errei, eu arco com a minha
responsabilidade perante o Fisco. Sem problema nenhum”, afirmou; ele voltou a
dar uma explicação sem sentido sobre o cheque à futura primeira-dama:
"questão de mobilidade"; Bolsogate cresce com a percepção de que
Fabrício era uma espécie de caixa eletrônico do clã
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- O
presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), admitiu neste sábado 8 que sonegou
informações sobre o empréstimo que disse ter concedido ao amigo e ex-assessor
Fabrício Queiroz, por não ter declarado a transferência ao fisco. Sobre o
cheque à sua esposa Michele, ele reafirmou que teria sido fruto do empréstimo e
voltou a dar explicações sem sentido para que estivesse no nome da futura
primeira-dama. "Questão de mobilidade", declarou.
“Se eu
errei, eu arco com a minha responsabilidade perante o Fisco. Sem problema
nenhum”, afirmou, após ter participado de um evento da Marinha no Rio de
Janeiro. Sobre o cheque, disse ainda:
"Não
botei na minha conta por questão de... Eu tenho dificuldade para ir em banco,
andar na rua. Deixei para minha esposa. (...) Mas ninguém recebe ou dá dinheiro
sujo com cheque nominal, meu Deus do céu".
Para
Bolsonaro, as informações foram vazadas por advogados de parlamentares que
foram presos no mês passado, no âmbito da Operação Furna da Onça, que levou à
prisão dez deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
“O Coaf
não vazou nada. Pelo que eu sei, foram advogados dos parlamentares que estão
presos, que estão respondendo a processo que vazaram isso aí para desviar o
foco da atenção deles para com o meu filho”, disse.
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