Nathalia Melo de Queiroz, filha do ex-assessor de Flávio
Bolsonaro, o motorista Fabrício de Queiroz, depositou na conta do pai o
equivalente a quase 99% do que recebeu como funcionária do gabinete na Alerj no
período que está sob investigação; a informação é de reportagem do jornal O
Estado de S. Paulo, que reforça as suspeitas de que Queiroz era o arrecadador
da família Bolsonaro
247 - Enquanto o
ex-assessor Fabrício de Queiroz não aparece para dar explicações sobre as sua
vultuosas movimentações financeiras, o rastro do escândalo do Bolsogate vai
ficando cada vez mais intenso. Segundo matéria publicada pelo jornal O Estado
de São Paulo, neste sábado (15), o ex-assessor do deputado estadual Flávio
Bolsonaro (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio, mostra indícios de que pelo
menos uma funcionária pode ter depositado em sua conta o equivalente a quase
tudo que recebeu na Casa no período investigado pelo COAF.
As
suspeitas de que Queiroz era o arrecadador da família Bolsonaro, sendo o
responsável por recolher os valores oriundos de salários recebidos pelos
funcionários, ganha força. Segundo a reportagem, Nathalia Melo de Queiroz,
filha do ex-servidor, repassou a ele R$ 97.641,20, que equivale a 99% do
pagamento líquido de um assessor da Alerj, sendo crédito mensal médio de R$
7.510,86.
A reportagem
destaca que para chegar a esse valor usou o relatório do Coaf apontando na
Operação Furna da Onça, que revelou que no período investigado Nathalia
transferiu os R$ 97.641,20 para a conta de seu pai, que também era assessor de
Flávio.
Funcionária
da Alerj de setembro de 2007 a dezembro de 2016, Nathalia foi trabalhar como
assessora no gabinete do então deputado e hoje presidente eleito, Jair Bolsonaro,
sendo exonerada em 15 de outubro, mesmo dia em que seu pai foi desligado do
gabinete de Flávio, após a revelação do esquema do Bolsogate.
Reportagem
publicada pela Folha de S. Paulo mostrou ainda que Nathalia, enquanto era
funcionária do gabinete parlamentar, trabalhava como personal trainer no Rio,
exercendo a atividade durante o horário que deveria estar no gabinete.
Confira a íntegra da matéria publicada pelo O Estado de
S. Paulo
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