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Foto: Jonas Oliveira/Governadoria |
Depois de duas semanas sem dar respostas, a
governadora Cida Borghetti (PP) marcou para amanhã, no Palácio Iguaçu, uma
reunião para tratar do processo de transição do governo do estado com o
governador eleito, Ratinho Junior (PSD).
Já em 17 de outubro, ele havia pedido para que o
processo iniciasse oficialmente na última segunda-feira (29), primeira depois
do 2º turno da eleição presidencial. O prazo se esgotou e só em
um encontro em Brasília, na semana passada, ficou acertada a criação de um
novo cronograma. Cida definiu que o começo da transição seria só em 3 de
dezembro, mas o prazo deve ser encurtado.
A indefinição acabou repercutindo entre os
deputados estaduais da base de Ratinho, que criticaram a demora. “Me parece que
tem uma coisa bastante errada nisso. O povo do Paraná vai ter que esperar cinco
semanas para saber os dados do governado do estado”, queixou-se Márcio Nunes,
do PSD, em pronunciamento na Assembleia Legislativa. Ele comparou a situação
com o governo federal que, mesmo com um segundo turno, já iniciou sua
transição.
O parlamentar foi além das queixas e disse que
o governo está promovendo uma “vingança do pipoqueiro” contra políticos
que fizeram campanha por Ratinho, e logo contra Cida. Segundo Márcio, na última
semana verbas de convênios da Sedu (Secretaria Estadual do Desenvolvimento
Urbano), que seriam destinadas para prefeituras das suas bases, estão sendo
cortadas. “Mas o povo já deu recado que não quer mais esse toma lá, da cá”.
Definições
Antes mesmo da transição começar, Ratinho negociou
com deputados da bancada federal e obteve o compromisso da aplicação de R$ 40
milhões em emendas para segurança ano que vem. Eles serão aplicados no programa
“Olho Vivo”, de monitoramento por câmeras de segurança.
O governador eleito também pretende aprovar, ainda
neste ano, um projeto de lei para facilitar as PPPs (Parcerias Público
Privadas), mas o texto ainda não foi apresentado.
Fonte:
Paranaportal
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