O presidente do
STF (Supremo Tribunal Federal), Antonio Dias Toffoli, defendeu que a política
"volte a liderar o desenvolvimento do País" em substituição ao que
considerou como o protagonismo do Judiciário desde 2014; o pressuposto básico
da declaração é o de que o Brasil está sendo governado pelo Judiciário desde
2014; é a primeira vez que um ministro do STF admite o que a maior parte dos
analistas já sabem: que o Brasil virou uma república judicialesca
247 - O
presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Antonio Dias Toffoli, defendeu
que a política "volte a liderar o desenvolvimento do País" em
substituição ao que considerou como o protagonismo do Judiciário desde 2014. O
pressuposto básico da declaração é o de que o Brasil está sendo governado pelo
Judiciário desde 2014. É a primeira vez que um ministro do STF admite o que a
maior parte dos analistas já sabem: que o Brasil virou uma república
judicialesca.
A reportagem do jornal O Estado
de S. Paulo destaca a fala do ministro: "é necessário que, com a renovação democrática ocorrida
nas eleições, a política volte a liderar o desenvolvimento nacional. Passamos
por vários anos com o judiciário sendo protagonista, é necessário restaurar a
confiança da política".
Segundo
a matéria, "Toffoli vem defendendo o
papel do Judiciário como 'harmonizador' da sociedade e, nesta noite, defendeu
que a política volte a assumir seu papel. Segundo ele, cabe ao Legislativo
cuidar do futuro, ao Executivo cuidar do presente e ao Judiciário 'pacificar
conflitos ocorridos'. Toffoli afirmou que quer 'liderar um processo de diálogo
institucional', como tem enfatizado desde que assumiu a presidência do STF, em
setembro. 'O foco não deve ser ganhar ou perder, quem está certo ou errado, mas
a pacificação dos conflitos', afirmou".
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