Jair Bolsonaro. Foto: José Cruz/Agência Brasil – 6.nov.2018 |
Reportagem
de Letícia Casado e Ranier Bragon na Folha de S.Paulo informa que
a área técnica do Tribunal Superior Eleitoral concluiu na noite desta
segunda-feira (12) a análise preliminar da prestação de contas da campanha
de Jair Bolsonaro (PSL) e apontou 17 indícios de irregularidade na
documentação entregue pela equipe do presidente eleito.
De acordo
com a publicação, com isso, os técnicos pedem que o ministro-relator, Luís
Roberto Barroso, dê prazo de três dias para que Bolsonaro encaminhe documentos
e esclarecimentos sobre os 17 itens levantados, além de outros seis temas em
que apontam inconsistências. Entre os problemas listados pela equipe de análise
de prestação de contas está o descumprimento de prazos para informe à
Justiça Eleitoral de receitas e gastos, inconsistências entre dados informados
pela campanha e aqueles registrados em órgãos oficiais e recebimento de doações
de fontes vedadas.
Há ainda a afirmação de que a AM4, maior fornecedora da
campanha de Bolsonaro, não tem autorização da Justiça Eleitoral para fazer
arrecadação de doações pela internet, maior fonte de recursos da campanha do
capitão reformado. O dono da empresa, Marcos Aurélio Carvalho, foi nomeado para
a equipe de transição do governo e depois disse ter renunciado à remuneração.
Ao Todo, Bolsonaro declarou ter recebido R$ 3,7 milhões de financiamento
coletivo, 85% de tudo aquilo que informou como receita (R$ 4,4 milhões),
completa a Folha.
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