"Num ato de
apreço à Constituição - que teve com a decisão sobre a entrada da PF nas
Universidades- o STF poderia conceder Habeas Corpus de ofício a Lula, para
tirá-lo do cárcere de Curitiba, depois da parcialidade manifesta do Juiz Moro,
provada pela sua conduta atual", diz o ex-governador gaúcho Tarso Genro.
Lula foi preso por Moro e arrancado do processo eleitoral depois de uma
condenação sem provas. Agora, Moro se torna ministro de Jair Bolsonaro, eleito
porque Lula não participou da disputa
247 – "Num ato de apreço à Constituição - que teve
com a decisão sobre a entrada da PF nas Universidades- o STF poderia conceder
Habeas Corpus de ofício a Lula, para tirá-lo do cárcere de Curitiba, depois da
parcialidade manifesta do Juiz Moro, provada pela sua conduta atual", diz
o ex-governador gaúcho Tarso Genro. Lula foi preso por Moro e arrancado do
processo eleitoral depois de uma condenação sem provas. Agora, Moro se torna
ministro de Jair Bolsonaro, eleito porque Lula não participou da disputa. Leia,
abaixo, o tweet de Tarso Genro e reportagem da Reuters sobre Moro na Justiça.
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente eleito Jair
Bolsonaro reconheceu que o trabalho do juiz federal Sérgio Moro, anunciado
nesta quinta-feira como futuro ministro da Justiça, na operação Lava Jato o
ajudou a crescer politicamente.
“Você tem
que reconhecer o trabalho dele, muito bem feito. Inclusive em função do combate
à corrupção, da operação Lava Jato, as questões do mensalão, entre outros, me
ajudou a crescer, politicamente falando”, disse Bolsonaro em sua primeira
coletiva a jornalistas como presidente eleito.
Bolsonaro afirmou desconhecer que tenha havido
contato de sua equipe com Moro ainda na campanha eleitoral.
“Foi o Paulo Guedes que conversou com ele”, disse,
mencionado o futuro comandante do superministério da Economia. “Não, não foi
durante a campanha não, pelo que eu sei, foi depois.”
Moro irá comandar um Ministério da Justiça
ampliado, agora voltando a cuidar da área de segurança pública e ainda outros
órgãos de controle interno do governo. O juiz, responsável pela operação Lava
Jato em primeira instância em Curitiba, disse que decidiu aceitar o convite
para poder implementar uma agenda anticorrupção no país. [nL2N1XC1EY]
CONGRESSO
Bolsonaro afirmou que não trabalhará para fazer os
presidentes de Câmara dos Deputados e do Senado mas afirmou que vai apoiar
candidatos que tenham o compromisso de ajudar na aprovação de pautas e projetos
do governo.
Bolsonaro disse que o governo eleito precisa ter
humildade e apoiar nomes de outras legendas, for a do seu partido, o PSL, que
elegeu a segunda maior bancada na Câmara, mas tem a perspectiva de se tornar a
primeira com transferência de deputados de siglas que não cumpriram a chamada
cláusula de barreira.
“Tem que apoiar alguém de outro partido logicamente
com o compromisso de liberar a pauta para questões nossas”, disse Bolsonaro. “A
gente poderia angariar mais simpatia de parlamentares e para o nosso projeto.”
Bolsonaro insistiu que o compromisso que o futuro
presidente da Câmara precisa ter é “não segurar a nossa pauta”.
Na coletiva, o presidente eleito garantiu que se
alguém de seu governo for denunciado por irregularidade, vai responder por
isso, e que não vai interferir em qualquer investigação durante seu mandato.
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