A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta Joesley
Batista, da JBS e o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB),
entre outros; a operação investiga suposto esquema de corrupção no Ministério
da Agricultura quando Andrade foi ministro, em 2014; o vice-governador é
conhecido como 'Temer de Minas', pois traiu o governador Fernando Pimentel
e, em articulação com Aécio Neves, tentou -sem sucesso- aprovar um impeachment
na Assembleia Legislativa
247 - A Polícia Federal
prendeu na manhã desta sexta-feira (9) Joesley Batista e Demilton de
Castro, da JBS e mais o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB),
o deputado João Magalhães (MDB-MG). A operação que investiga suposto esquema de
corrupção no Ministério da Agricultura.
A PF
também faz buscas no gabinete de Andrade. No total são 63 mandados de busca e
apreensão e 19 de prisão temporária, expedidos no Tribunal Regional Federal da
1ª Região, cumpridos no Distrito Federal e em Minas Gerais, São Paulo, Rio de
Janeiro, Paraíba e Mato Grosso.
A
operação, um desdobramento da Lava Jato, foi batizada de Capitu e é baseada na
delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB.
Funaro
falou à PF sobre supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes
políticos que atuavam direta ou indiretamente no Ministério da Agricultura em
2014 e 2015 -em 2014, Andrade era o ministro da Agricultura. O vice-governador
de Fernando Pimentel (PT) é conhecido como "Temer de Minas", pois
traiu o governador e, em articulação com Aécio Neves, tentou -sem sucesso-
aprovar um impeachment na Assembleia Legislativa.
Antonio
Andrade teria cobrado propina de Joesley para empregar medidas que
beneficiassem a JBS, em detrimento dos concorrentes do grupo. Segundo a PF, a
JBS teria pago R$ 2 milhões, por exemplo, pela regulamentação da
exportação de despojos e R$ 5 milhões pela proibição de um remédio para
parasitas de longa duração.
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