Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina está
processando as lojas Havan pelo seu proprietário, Luciano Hang, ter coagido
funcionários a votarem no Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais; Segundo a
ação, Hang se valeu da condição de empregador para "impor sua opinião
política a respeito dos candidatos à Presidência da República e para vincular,
de maneira absolutamente censurável, a manutenção dos postos de trabalho de
seus colaboradores, valendo-se de métodos humilhantes, vexatórios e, até mesmo,
de pesquisas eleitorais obrigatórias sem qualquer respaldo em lei'; MPT pede
indenização de R$ 100 milhões
247 - O jornalista Leonardo Sakamoto, em seu blog, relata que o Ministério Público do Trabalho de Santa
Catarina está processando as lojas Havan, por intimidar seus funcionários a
votarem em Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais; o valor da ação pode
chegar a R$100 milhões.
O Ministério
Público do Trabalho em Santa Catarina está processando as lojas Havan por dano
moral coletivo, por intimidar seus funcionários a votarem em Jair Bolsonaro. A
ação coletiva foi estipulada em R$ 25 milhões, mas o MPT também pede o
pagamento de R$ 5 mil a cada um dos 15 mil empregados, por dano moral
individual.
De
acordo com a ação, o dono da rede, Luciano Hang promoveu campanhas políticas em
prol do candidato, com o envolvimento obrigatório de empregados em ''atos
cívicos''.
Ele fez
ameaças explícitas de fechar as lojas e dispensar os empregados, caso Fernando
Haddad, adversário de seu candidato, ganhasse a eleição. Os trabalhadores
também teriam sido constrangidos a responder a enquetes internas an em seus terminais
de computadores, informando em quem votariam.
''Os
réus valeram-se de sua condição de empregadores para impor sua opinião política
a respeito dos candidatos à Presidência da República e para vincular, de
maneira absolutamente censurável, a manutenção dos postos de trabalho de seus
colaboradores, valendo-se de métodos humilhantes, vexatórios e, até mesmo, de
'pesquisas eleitorais' obrigatórias sem qualquer respaldo em lei'', dizem os
procuradores.
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