O advogado Luís Francisco Carvalho Filho afirma que a
nomeação de Moro ao ministério da justiça enseja duas percepções: "se o
nome de Sergio Moro agrega credibilidade ao governo Bolsonaro, que ainda nem
começou, a narrativa da perseguição a Lula ganha respiro considerável";
Carvalho Filho lê os atos iniciais de Bolsonaro como cutucadas em seus
oponentes e alerta que, assim, o país se divide ainda mais
247 - O
advogado Luís Francisco Carvalho Filho afirma que a nomeação de Moro ao
ministério da justiça enseja duas percepções: "se o nome de Sergio Moro agrega credibilidade ao governo Bolsonaro, que
ainda nem começou, a narrativa da perseguição a Lula ganha respiro
considerável". Carvalho Filho lê os atos iniciais de Bolsonaro como
cutucadas em seus oponentes e alerta que, assim, o país se divide ainda mais.
Em seu artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, Luís
Francisco Carvalho Filho associa conceitos: "Superministério, muito poder. Não é qualquer um. O juiz
carrega a fama de condenar corruptos, de ter descortinado os crimes da
Petrobras, de ter encurralado o poderoso PT, de ser discreto, rápido e
certeiro. Sergio Moro sabe que cometeu
pecados (conduções coercitivas, quebras e violações de sigilo, falas
indevidas), mas mantinha distância de governantes. Agora, estará no olho do
furacão. Se atrai seguidores, atrai também repórteres obcecados".
E
indaga: "o que, afinal, seduz Sergio Moro? Ambição eleitoral? Ser
presidente? Bolsonaro tem opiniões controvertidas sobre temas penais e a imagem
de juiz justo, ainda que severo, com elas não se enquadra. Governadores eleitos
do Rio e de São Paulo também fazem maquinações esdrúxulas em matéria
policial".
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