sábado, 3 de novembro de 2018

Moro: de estilingue a vidraça


O advogado Luís Francisco Carvalho Filho afirma que a nomeação de Moro ao ministério da justiça enseja duas percepções: "se o nome de Sergio Moro agrega credibilidade ao governo Bolsonaro, que ainda nem começou, a narrativa da perseguição a Lula ganha respiro considerável"; Carvalho Filho lê os atos iniciais de Bolsonaro como cutucadas em seus oponentes e alerta que, assim, o país se divide ainda mais
247 - O advogado Luís Francisco Carvalho Filho afirma que a nomeação de Moro ao ministério da justiça enseja duas percepções: "se o nome de Sergio Moro agrega credibilidade ao governo Bolsonaro, que ainda nem começou, a narrativa da perseguição a Lula ganha respiro considerável". Carvalho Filho lê os atos iniciais de Bolsonaro como cutucadas em seus oponentes e alerta que, assim, o país se divide ainda mais. 
Em seu artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, Luís Francisco Carvalho Filho associa conceitos: "Superministério, muito poder. Não é qualquer um. O juiz carrega a fama de condenar corruptos, de ter descortinado os crimes da Petrobras, de ter encurralado o poderoso PT, de ser discreto, rápido e certeiro. Sergio Moro sabe que cometeu pecados (conduções coercitivas, quebras e violações de sigilo, falas indevidas), mas mantinha distância de governantes. Agora, estará no olho do furacão. Se atrai seguidores, atrai também repórteres obcecados".
E indaga: "o que, afinal, seduz Sergio Moro? Ambição eleitoral? Ser presidente? Bolsonaro tem opiniões controvertidas sobre temas penais e a imagem de juiz justo, ainda que severo, com elas não se enquadra. Governadores eleitos do Rio e de São Paulo também fazem maquinações esdrúxulas em matéria policial".



Nenhum comentário:

Postar um comentário