“Por que a empresa não informou ao TSE o impulsionamento de conteúdo
pró-Bolsonaro feito por Luciano Hang, que já foi multado por isso”, pergunta ao
Facebook a jornalista Patricia Campos Mello
WhatsApp: Aplicativo não é pago para impulsionar conteúdos; são empresas e campanhas que fazem essa tarefa |
São Paulo – A
jornalista Patricia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, autora da reportagem
que durante a campanha para o segundo turno nas eleições deste ano denunciou o esquema de doação ilegal de empresas à
candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) e o impulsionamento de conteúdo (leia-se
fake news) pelas redes sociais em desacordo com a legislação eleitoral,
divulgou nesta terça-feira (13) em sua conta no Twitter dez perguntas sobre a
fraude eleitoral do candidato do PSL que continuam sem resposta.
Para o Facebook, por exemplo, a jornalista
pergunta: “Por que a empresa não informou ao TSE o impulsionamento de conteúdo
pró-Bolsonaro feito por Luciano Hang, que já foi multado por isso? Quanto foi
gasto em impulsionamento no Facebook que levava o usuário a conteúdos
referentes a Bolsonaro?".
E para o WhatsApp, que também pertence ao
Facebook, Patricia pergunta: “Quantas contas ligadas às agências foram banidas?
Quantas mensagens foram enviadas dos números ligados às agências? Quais os
números detectados pelo envio anormal de mensagens? Qual aumento de mensagens
nos últimos 12 meses e queda nos últimos 30 dias?”
Notícia veiculada hoje também no UOL mostra
que o deputado federal Laudívio Carvalho (PODE-MG) admitiu que utilizou dados
de 40 mil pessoas cedidos por uma agência de marketing digital para fazer
disparos de mensagens via WhatsApp durante as eleições deste ano – mais um caso
em que a prática ilegal vem à tona.
Confira as
perguntas da jornalista:
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