Depois de dois
anos de Michel Temer, Henrique Meirelles e tecnocracia tucana, o país mergulhou
na mais impressionante estatística no mercado de trabalho; hoje, são 45% de
trabalhadores informais, um recorde histórico. Os dados foram divulgados pela
mais recente Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua,
elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); são 40
milhões de trabalhadores sem carteira assinada; Bolsonaro já indicou que
seguirá a política econômica de Michel Temer
247 - Depois de
dois anos de Michel Temer, Henrique Meirelles e tecnocracia tucana, o país
mergulhou na mais impressionante estatística no mercado de trabalho. Hoje, são
45% de trabalhadores informais, um recorde histórico. Os dados firam divulgados
pela mais recente Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua,
elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). São 40
milhões de trabalhadores sem carteira assinada.
A reportagem do jornal Folha de
S. Paulo destaca que "entre junho e setembro, o país
registrou 92,6 milhões de pessoas ocupadas. Dessas, quase 43%, ou 39,7
milhões de pessoas, não tinham carteira assinada, somando empregados do setor
privado e público sem registro, trabalhadores por conta própria sem CNPJ,
trabalhadores doméstico sem carteira e quem trabalha em família".
Cortes,
contenção de despesas, demissões e falta de representação sindical devastaram o
mercado formal de trabalho. Os dados do desemprego - em torno de 13%, conforme
a metologia de aferição - acabam por ser sub dimensionados, uma vez que a
legião de informais não têm estabilidade e migram rapidamente de sub empregos
para outros sub empregos.
A
matéria relata casos específicos: "segundo [uma] maquiadora, além da falta
de carteira assinada, os custos do trabalho por conta própria são o que mais
dificulta a renda. 'Bancar produtos e transporte e não ter o trabalho
valorizado, com o pessoal sempre querendo pagar menos, desmotiva, mas vou nessa
até conseguir algo formal', afirma ela, que cobra R$ 150 por cada maquiagem
feita".
E o
dado salarial também é preocupante: "não é só a renda do informal que não
avança. O rendimento médio real habitualmente recebido pelos ocupados (R$
2.222) e a massa salarial (R$ 200,7 bilhões) —soma dos os rendimentos brutos
recebidos em todos os trabalhados pelos ocupados— mantiveram-se estáveis no
terceiro trimestre, afirma Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento
do IBGE".
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