O Grupo Havan inaugurou neste sábado (3) em Brasília uma nova
loja para marcar o início do governo de Jair Bolsonaro (PSL), mas aquela da
cafonérrima ‘Estátua da Liberdade’, símbolo da empresa, não pôde ser instalada
no Distrito Federal.
O dono da Havan,
Luciano Hang, um controverso empresário que coleciona processos e condenações
na Justiça, inaugurou a “embaixada” no Distrito Federal com clima de comício
político. Além de polêmico, anticomunista, ele adora a bandeira dos Estados
Unidos e outros ícones norte-americanos em detrimento da cultura brasileira.
De
acordo o jornal Folha de S. Paulo, Hang esteve à frente no segundo turno de um
consórcio de empresários que pagaram disparos de fake news, via WhatsApp,
contra o candidato do PT Fernando Haddad. A questão foi parar no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) que examinará pedido de inelegibilidade de Bolsonaro
pelo uso de caixa 2.
Sobre a ‘Estátua da Liberdade’
Entretanto,
os brasilienses foram poupados da estátua jacu porque a Administração do Setor
de Indústrias e Abastecimento e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan) impediram a instalação do objeto que, somada à estrutura do
empreendimento, chega a medir cerca de 35 metros de altura.
O
impedimento se deve a um decreto distrital que limita em 12 metros as peças
publicitárias. A norma é em respeito ao Plano Diretor de Publicidade, que
orienta a instalação de meios de propaganda no SIA e em outras regiões
administrativas do Distrito Federal. O grupo Havan está recorrendo da
proibição.
Em
setembro passado, o então presidenciável Cabo Daciolo (Patriota-RJ) prometeu
combater a ‘Estátua da Liberdade’ porque, segundo ele, mais do que símbolo dos
EUA, seria a representação do demônio neoliberal.
Fonte:
Blog do Esmael
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