"Equipe de transição de Bolsonaro, com 27 pessoas, 7
militares, nenhuma mulher, nenhum negro. Mas tem o deputado Julian Lemos, vice
presidente do PSL, condenado por estelionato e com três acusações pela lei
Maria da Penha por agredir a irmã e a ex-mulher!", afirmou a presidente
nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR)
Sul 247 - A
presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou a ausência
de mulheres e negros na equipe de transição do presidente eleito Jair
Bolsonaro.
"Equipe
de transição de Bolsonaro, com 27 pessoas, 7 militares, nenhuma mulher, nenhum
negro. Mas tem o deputado Julian Lemos, vice presidente do PSL, condenado por
estelionato e com três acusações pela lei Maria da Penha por agredir a irmã e a
ex-mulher!", escreveu a parlamentar no Twitter.
Entre
os 27 homens da equipe de transição, o deputado eleito Julian Lemos foi acusado
por três vezes e preso pela Lei Maria da Penha. Também foi condenado em
primeira instância a um ano de prisão, em 2011, por estelionato. O caso, no
entanto, prescreveu antes de ser julgado pela segunda instância.
Dois
inquéritos foram arquivados após a ex-esposa dele, Ravena Coura, se retratar e
dizer às autoridades que se exaltou “nas palavras e falado além do ocorrido”.
Ainda há outro inquérito, de acordo com registros do Tribunal de Justiça
da Paraíba. Os casos ocorreram em 2013 e 2016.
No
acusação de estelionato, Lemos se envolveu no uso de uma certidão falsa
fornecida pela empresa GAT Segurança e Vigilância, da qual era sócio.
Tratava-se da assinatura de um contrato para prestação de serviços à Secretaria
de Educação e Cultura da Paraíba, em 2004. Ele negou participação nas
irregularidades e alega que era apenas gerente da empresa, e não sócio.
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