terça-feira, 6 de novembro de 2018

Gleisi: equipe de Bolsonaro não tem mulher, mas tem condenado por agressão


"Equipe de transição de Bolsonaro, com 27 pessoas, 7 militares, nenhuma mulher, nenhum negro. Mas tem o deputado Julian Lemos, vice presidente do PSL, condenado por estelionato e com três acusações pela lei Maria da Penha por agredir a irmã e a ex-mulher!", afirmou a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR)
Sul 247 - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou a ausência de mulheres e negros na equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro.
"Equipe de transição de Bolsonaro, com 27 pessoas, 7 militares, nenhuma mulher, nenhum negro. Mas tem o deputado Julian Lemos, vice presidente do PSL, condenado por estelionato e com três acusações pela lei Maria da Penha por agredir a irmã e a ex-mulher!", escreveu a parlamentar no Twitter.
Entre os 27 homens da equipe de transição, o deputado eleito Julian Lemos foi acusado por três vezes e preso pela Lei Maria da Penha. Também foi condenado em primeira instância a um ano de prisão, em 2011, por estelionato. O caso, no entanto, prescreveu antes de ser julgado pela segunda instância.
Dois inquéritos foram arquivados após a ex-esposa dele, Ravena Coura, se retratar e dizer às autoridades que se exaltou “nas palavras e falado além do ocorrido”. Ainda há outro inquérito, de acordo com registros do Tribunal de Justiça da Paraíba. Os casos ocorreram em 2013 e 2016.
No acusação de estelionato, Lemos se envolveu no uso de uma certidão falsa fornecida pela empresa GAT Segurança e Vigilância, da qual era sócio. Tratava-se da assinatura de um contrato para prestação de serviços à Secretaria de Educação e Cultura da Paraíba, em 2004. Ele negou participação nas irregularidades e alega que era apenas gerente da empresa, e não sócio. 


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