Um dia depois de entrevistar Fernando Haddad, o jornal Folha
de S. Paulo publica um editorial com uma série de ataques ao petista. Ela acusa
o candidato que obteve 47 milhões de votos de não fazer "autocrítica"
- acusação-clichê que já virou piadas nas redes sociais. Em tom infantil de
contrariedade, o texto do jornal deturpa as respostas de Haddad e atualiza a
série tradicional de preconceitos contra o PT, ignorando o dito e mergulhando
na interpretação simplista
247 - Um dia depois de entrevistar Fernando Haddad, o jornal Folha de S. Paulo publica um editorial com uma série de ataques ao
petista. Ela acusa o candidato que obteve 47 milhões de votos de não fazer
"autocrítica" - acusação-clichê que já virou piadas nas redes
sociais. Em tom infantil de contrariedade, o texto do jornal deturpa as
respostas de Haddad e atualiza a série tradicional de preconceitos contra o PT,
ignorando o dito e mergulhando na interpretação simplista.
O texto do editorial começa
ironizando: "não há de ser fácil para um
político o exercício público do desprendimento e da autocrítica diante do
fracasso. Quando seu nome é Fernando Haddad e seu partido é o PT, a dificuldade
apenas aumenta."
E aprofunda a deselegância, com surpreendente vulgaridade: "a mania de
colocar nos outros a responsabilidade pelos próprios erros, de dividir o país
entre mocinhos e bandidos, de menosprezar a inteligência de quem votou no rival
e de ignorar dados que contradizem suas teses marca o candidato e a legenda
derrotados em segundo turno em 28 de outubro."
Dentro
das próprias fantasias, o veículo projeta o sucateamento de seu jornalismo no
discurso de Haddad: "na fantasia mais uma vez recrutada por Haddad em
entrevista a esta Folha, 'a elite econômica', ao despir-se de disfarces e
mostrar sua verdadeira face, teria sido decisiva na eleição de Jair Bolsonaro
(PSL). Haja elite para operar a façanha de conquistar 57,8 milhões de votos num
país de vastos contingentes no máximo remediados."
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