Ao menos dez publicações que o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) havia determinado a remoção por se tratar de fake news contra a campanha
do então candidato Fernando Haddad (PT) continuam a circular nas redes sociais;
entre elas está o vídeo do presidente eleito Jair Bolsonaro em que fala do
suposto "kit gay", que o TSE reafirmou se tratar de uma mentira
247 - As publicações
fake news propagadas pela campanha do então candidato Jair Bolsonaro (PSL), que
foram vetadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), continuam a circular
livremente nas redes sociais, mas em outros endereços e com alto número de
interações, chegando a ter um número maior de visualizações do que o conteúdo
removido inicialmente pela justiça eleitoral.
De acordo
com o jornal O Estado de S. Paulo, pelo menos dez casos
em que o TSE determinou a remoção do conteúdo, voltaram a ser compartilhado por
outros usuários da rede social, mantendo o engajamento na internet em torno de
informações comprovadamente falsas.
Entre as fake news está
o vídeo em que o agora presidente Jair Bolsonaro fala sobre o suposto "kit
gay", que teria sido produzido pelo então ministro da Educação Fernando
Haddad (PT). Bolsonaro dizia no vídeo que o tal "kit" era uma
cartilha do ministério que seria distribuída nas escolas.
O vídeo, que
foi gravado há três anos e voltou a circular durante a campanha, num claro
ataque ao candidato petista. Atualmente, o vídeo tem mais de 280 mil
compartilhamentos e ainda está disponível no perfil oficial de Bolsonaro.
O TSE
comprovou que o Ministério da Educação, comandado na época por Fernando Haddad,
nunca adquiriu ou distribuiu esses livros. Horbach, em sua decisão, disse que
"a difusão da informação equivocada de que o livro em questão teria sido
distribuído pelo MEC gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao
debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor".
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