Filho de Jair Bolsonaro, o deputado reeleito Eduardo
Bolsonaro defendeu a tipificação como terrorismo dos atos do Movimento dos
Trabalhadores Sem-Terra (MST) um dia depois do futuro ministro da Justiça,
Sergio Moro, mostrar sua discordância sobre o tema; o deputado do PSC diz:
"se fosse necessário prender 100 mil pessoas, qual o problema nisso?"
Também disse querer criminalizar o comunismo no País, a exemplo da Polônia, da
Ucrânia e da Indonésia
247 - Filho
de Jair Bolsonaro, o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro defendeu a tipificação como terrorismo dos atos do Movimento dos
Trabalhadores Sem-Terra (MST) um dia depois do futuro ministro da Justiça,
Sergio Moro, mostrar sua discordância sobre o tema. O deputado do PSC diz:
"se fosse necessário prender 100 mil pessoas, qual o problema nisso?"
Também disse querer criminalizar o comunismo no País, a exemplo da Polônia, da
Ucrânia e da Indonésia.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Eduardo Bolsonaro fala
de suas ideias sobre política, economia e sociedade. Ele defende idade mínima
para a aposentadoria diferente entre trabalhadores braçais e de escritório. E
quer aprovar o projeto Escola Sem Partido, além de propor uma Constituinte exclusiva
para a reforma política. Não descarta ser candidato a prefeito ou governador de
São Paulo.
Sobre
a indicação de Moro ao Ministério da Justiça, diz: "não vejo nenhuma uma perseguição ao PT. Ele condenou gente de
todos os partidos. Nós não temos essa preocupação, pois eles sempre vão
criticar. A crítica fundada ou infundada vai sempre ser constante. Moro virou
símbolo de combate à corrupção. Ele tem curso em Harvard, é juiz de carreira -
o que está de acordo com a proposta de Jair Bolsonaro de que nomearia pessoas
técnicas para os ministérios. Então, não tem nada de errado. Se sair pela rua
perguntando se o Moro tem todas as qualificações para ser ministro da Justiça,
a maioria vai dizer que sim. Até porque ninguém vai saber quem foram os últimos
ministros".
Ele
defende a criminalização da defesa do comunismo, com um argumento paradoxal:
ué, o nazismo é criminalizado". A
ideia, se aprovada, pode levar alguns partidos, como o PC do B, à ilegalidade.
Para o filho de Bolsonaro, não há problema nissol
Questionado
se essa proposta e outras mais extremada não deveriam ter ficado para trás com
o fim da campanha, Bolsonaro diz: "não. É uma proposta que eu gostaria que
fosse adiante, mas que depende de renovação do Congresso Nacional. É seguir o
exemplo de países democráticos, como a Polônia, que já sofreu na pele o que é o
comunismo. Se você for na Ucrânia também falar de comunismo, o pessoal vai
ficar revoltado contigo. Outro países também proibiram, como a Indonésia.
Então, você começa a perceber que não é algo tão radical assim, que existe em
alguns países. E, de certa formas evita que as pessoas tenham de pagar com suas
vidas aquilo que o passado já condenou".
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