A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal confirmou que irá
discutir na próxima terça-feira 4 pedido de liberdade do ex-presidente Lula da
Silva; os ministros do colegiado vão discutir o habeas corpus em que a defesa
pede a anulação da condenação do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá e
a sua liberdade diante da indicação de Sergio Moro como ministro de Bolsonaro,
o que demonstra a falta de parcialidade do magistrado para julgar o caso
247 - A Segunda
Turma do Supremo Tribunal Federal confirmou que irá discutir na próxima
terça-feira 4 pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
preso político desde 7 de abril após condenação na Lava Jato em segunda
instância.
Os
ministros do colegiado vão discutir o habeas corpus em que a defesa pede a
anulação da condenação do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá e a sua
liberdade diante da indicação do juiz Sérgio Moro para assumir o Ministério da
Justiça, confirmando sua falta de imparcialidade para julgar o caso.
Leia
mais na Agência Brasil:
Turma do STF julga terça-feira mais um pedido de habeas corpus de
Lula
A
Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima
terça-feira (4) o julgamento de mais um pedido de liberdade feito pela defesa
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O processo estava liberado para
julgamento pelo relator, ministro Edson Fachin.
Fazem parte do
colegiado os ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Cármen Lúcia, Fachin e o
presidente, Ricardo Lewandowski.
No
habeas corpus, Os advogados de Lula argumentam que a indicação do juiz federal
Sergio Moro para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro demonstra
parcialidade do magistrado e também que ele agiu "politicamente".
Moro irá assumir o Ministério da Justiça em janeiro.
A
defesa de Lula quer que seja reconhecida a suspeição de Moro para julgar
processos contra o ex-presidente e que sejam considerados nulos todos os atos
processuais que resultaram na condenação deste no caso do triplex do Guarujá
(SP).
Lula
está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba,
após ter sua condenação no caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal 4ª
Região (TRF4), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão ao ex-presidente,
pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Responsável pelos processos da Lava Jato na 13ª Vara Criminal
de Curitiba, Sergio Moro nega qualquer irregularidade em sua conduta e diz que
a decisão de participar do futuro governo ocorreu depois de medidas tomadas por
ele, como o julgamento do ex-presidente Lula.
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