Prevista para 12 de dezembro, a cirurgia para
retirada da bolsa de colostomia usada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro foi
adiada. A informação consta de boletim médico emitido hoje (23) à tarde pelo
Hospital Israelita Albert Einstein. Bolsonaro esteve no Einstein nessa manhã e
foi submetido a exames laboratoriais, de imagem e a consultas médicas.
Segundo os médicos, ele “encontra-se bem
clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram
inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais”.
Devido a esse quadro, a equipe informou que decidiu, em reunião
multiprofissional, “postergar a realização da reconstrução do trânsito
intestinal.”
Bolsonaro será reavaliado em janeiro para definição
do momento ideal da cirurgia. Assinam o boletim os médicos Antônio Luiz Macedo,
cirurgião, Leandro Echenique, clínico e cardiologista, e Miguel Cendoroglo,
diretor superintendente do Albert Einstein.
O presidente eleito chegou no final da manhã de
hoje a São Paulo para realizar os exames pré-operatórios. A avaliação médica
precede a realização da terceira cirurgia a que Bolsonaro será submetido, desde
que foi esfaqueado no abdômen por Adélio Bispo, durante ato político, em Juiz
de Fora (MG), em 6 de setembro.
Ele fez uma cirurgia inicial, de grande porte, na
Santa Casa de Juiz de Fora, depois uma segunda, já no Einstein, para corrigir a
aderência. A estimativa é que o período de recuperação dessa terceira cirurgia
demore de 10 a 15 dias.
Bolsonaro decolou de Brasília para São Paulo e
pousou no aeroporto de Congonhas. Ele foi para o hospital de carro, escoltado
por policiais federais. Um forte esquema de segurança foi montado nos arredores
do Albert Einstein.
A retirada da bolsa de colostomia estava prevista
para 12 de dezembro – 20 dias antes da posse, marcada para 1º de janeiro. Uma
nova data só será marcada em janeiro.
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