Executivos da CCR, que atua no setor de concessões de metrôs,
aeroportos e estradas, afirmaram em um acordo que será firmado nesta
quinta-feira com o Ministério Público de São Paulo que a empresa pagou R$ 44
milhões por meio de caixa 2 a políticos ligados aos grupos do ex-governador
Geraldo Alckmin (PSDB), do senador José Serra (PSDB-SP) e do ministro de
Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD)
247 - Executivos da concessionária CCR, que atua no setor de
concessões de metrôs, aeroportos e estradas, disseram, em um acordo que será
firmado nesta quinta-feira (29) junto ao Ministério Público de São Paulo, que
efetuaram pagamentos de R$ 44 milhões por meio de caixa 2 a políticos ligado
aos grupos do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), do senador José Serra
(PSDB-SP) e do ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), que foi
indicado pelo governador eleito de São Paulo João Doria (PSDB) para ser o
futuro chefe da Casa Civil.
De acordo com o
jornal Folha de S. Paulo, para evitar uma série de
processos judiciais, a CCR teria concordado em pagar uma multa de R$ 81,5
milhões para o Governo do Estado, além de destinar outros$ 17 milhões à
construção de uma biblioteca para a Faculdade de Direito da USP.
Ainda
segundo o jornal, A CCR teria repassado R$ 5 milhões a Alckmin por intermédio
de Adhemar Ribeiro, cunhado do ex-governador. Ribeiro também é citado por
delatores da empreiteira Odebrecht como sendo operador de propinas do PSDB.
Já os
valores pagos a Serra teriam sido movimentados pelo empresário Marcio Fortes,
apontado como operador do senador tucano. Todos os citados já negaram em
ocasiões anteriores que tenham recebido valores ilícitos para suas campanhas
eleitorais.
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