Ministério
da Saúde cubano anunciou, mais cedo, rompimento do acordo entre os países
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) usou seu perfil no
Twitter, nesta quarta-feira (14), para falar sobre a saída de Cuba do
programa Mais Médicos.
"Condicionamos
à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade,
salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à
ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não
aceitou", escreveu.
© Valter Campanato/Agência Brasil |
"Além
de explorar seus cidadãos ao não pagar integralmente os salários dos
profissionais, a ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao
desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na
integridade dos cubanos", completou o presidente eleito.
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Na
nota divulgada mais cedo, o Ministério da Saúde cubano afirmou que a decisão de
romper o acordo aconteceu porque Havana não aceitou as condições pedidas pelo
próximo governo.
"As
modificações anunciadas impõem condições inaceitáveis e descumprem as garantias
acordadas desde o início do programa, que foram ratificadas em 2016 com a
renegociação do termo de cooperação entre a OPAS, o Ministério da Saúde do
Brasil e o convênio de cooperação entre a OPAS e o Ministério da Saúde Pública
de Cuba", afirma o comunicado de Havana.
Antes, Bolsonaro já havia criticado o programa, declarando, inclusive, que ele
havia sido criado para financiar a ditadura comunista dos irmãos Castro.
Fonte: Notícias ao Minuto
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