"Espalhou-se a notícia de que o Twitter, o Facebook e o
Instagram informaram ao TSE que a campanha de Jair Bolsonaro não contratou
propaganda eleitoral impulsionada", ressalta Eduardo Guimarães, no Blog da
Cidadania; "Explicando assim, não é qualquer um que irá entender que essa
notícia, ao invés de ser positiva, é péssima – para Bolsonaro"
Blog da Cidadania - A militância
pró-Bolsonaro não prima pela Inteligência, mas é muito ridículo essa gente
comemorar declarações de redes sociais de que o “mito” NÃO pagou pelos
INCONTÁVEIS “impulsionamentos” de postagens a seu favor e contra o PT na
campanha eleitoral. Afinal, se ele não pagou, quem pagou? E se alguém pagou,
foi crime porque só ele poderia pagar.
Na
última segunda-feira, espalhou-se a notícia de que o Twitter, o Facebook e o
Instagram informaram ao TSE que a campanha de Jair Bolsonaro não contratou
propaganda eleitoral impulsionada. As três redes sociais afirmaram que não
receberam pagamento da campanha dele para disseminar posts em perfis oficiais
do então candidato a presidente.
Explicando assim,
não é qualquer um que irá entender que essa notícia, ao invés de ser positiva,
é péssima – para Bolsonaro. Por quê? Simplesmente porque o que mais o país viu
na campanha eleitoral deste ano foram impulsionamentos pró Bolsonaro nas redes
sociais.
Mas
como o eleitorado de Bolsonaro não é composto exatamente por gênios, teve gente
que comemorou o fato de que as redes sociais negaram que os posts impulsionados
em favor do então candidato da extrema-direita tenham sido pagos por ele.
Durante
a campanha, a Folha de SP acompanhou CENTENAS de grupos de apoiadores de Bolsonaro
no Whats App. A estratégia desses grupos era a de replicar conteúdo de apoio ao
candidato do PSL e contrário a Fernando Haddad.
Nem
seria necessário mencionar isso. Não existe brasileiro que escapou das
montanhas de mensagens nas redes sociais difundindo notícias falsas, como vídeo
afirmando que Haddad seria dono de uma Ferrari, veículo que, na verdade, era do
autódromo de Interlagos e no qual, em 2016, o então prefeito de SP andou de
carona durante vistoria de obras no local.
Ora, quem pagou
por tudo isso, se não foi Bolsonaro?
A mesma
Folha de SP responde.
Segundo
a reportagem, empresas privadas compraram pacotes de disparos em massa de
mensagens contra o PT no WhatsApp. A prática foi ilegal, pois se tratou de
doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não
declarada.
A Folha
apurou que cada contrato de disparo de posts no whats app custou R$ 12 milhões.
Os contratos foram para disparos de centenas de milhões de mensagens, o que
qualquer pessoa que estava no Brasil durante o período eleitoral irá acreditar
porque mensagens de Bolsonaro invadiram 9 entre 10 celular dos brasileiros.
Desse
modo, a negativa das redes sociais de que tenham sido pagas por Bolsonaro, ao
invés de absolvição dele, é evidência de culpa. Se ele tivesse pagado pelos
disparos de mensagens que o favoreceram, estaria tudo certo – menos no volume
que foi, porque o limite de gastos na campanha era de 70 milhões e ele gastou
umas 30 vezes mais.
Em resumo: os
bolsomínions estão comemorando evidência de culpa de Bolsonaro.
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