quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Beto Richa e mais 12 viram réus na Rádio Patrulha

(Crédito: Keiny Andrade/Folhapress)

A Justiça acatou a denúncia contra o ex-governador Beto Richa (PSDB) e mais 12 réus da Operação Rádio Patrulha, na terça-feira (30), de acordo com o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonior Batisti.
Também são investigados a ex-secretária e esposa de Beto, Fernanda Richa e o irmão de Beto, Pepe Richa.
O caso está com o juiz Fernando Fischer, da 13ª Vara Criminal de Curitiba.
Beto Richa é acusado de corrupção passiva e fraude à licitação. Por meio de nota, a defesa informou que só vai se pronunciar no processo.
Os réus chegaram a ser presos no dia 11 de setembro, mas foram soltos após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O Ministério Público apresentou três ações contra a medida que soltou o ex-governador.
A Operação Rádio Patrulha investiga supostos desvios de verbas no programa Patrulha do Campo, entre 2012 e 2014. O programa foi criado com o objetivo de manter as estradas rurais do estado.
As investigações tiveram início com base na delação de Tony Garcia e apuram o pagamento de propina e posterior direcionamento de licitação para beneficiar os empresários envolvidos. Os contratos investigados somam R$ 72,2 milhões e seriam superfaturados. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), 8% do valor – mais de R$ 5,7 milhões – era repassado aos agentes públicos.
Fonte: Paranaportal

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