O jornalista Reinaldo Azevedo, antipetista ferrenho, em
artigo publicado no jornal Folha de São Paulo nesta sexta-feira (02) afirma que
a participação de Sergio Moro no futuro governo de Bolsonaro (PSL) escancara o
fato de que o “Partido da Justiça” sempre teve projeto político.
Azevedo afirma que
Sergio Moro e os outros responsáveis pela Lava Jato sempre tiveram “um projeto
político”.
“O que
sempre me pareceu claro, embora fosse constatação quase solitária, revela-se
agora de maneira escancarada: protagonistas da Lava Jato estavam e estão
empenhados também em um projeto político”, diz o jornalista.
Para o
jornalista, em nome do combate a corrupção o “Partido da Justiça” “degenerou os
fundamentos do estado de direito”, tudo isso “sob a vigilância rebaixada da
imprensa”.
“Passou
a vigorar um certo “Padrão Witzel” de combate a criminosos do colarinho branco,
reais ou supostos. Se é para pegar bandidos, procuradores e juízes podem atuar
como “snipers”, afirma o jornalista.
Segundo
Azevedo, os que apontavam os erros e excessos da Justiça eram tratados como
tolerantes com a corrupção.
Azevedo
também enxergou que o juiz da Lava Jato agiu como cabo eleitoral ao divulgar
trechos de delação sem valor durante a campanha eleitoral para prejudicar
adversários de Bolsonaro.
“O
“Moro político”, que falou com Guedes antes da eleição sobre a possibilidade de
integrar o governo, também é o “Moro juiz”, que resolveu liberar trechos da
delação de Antonio Palocci. E o fez uma semana antes do primeiro turno” afirma
Azevedo.
Azevedo
aponta ainda o “superministro” Sergio Moro como candidato à sucessão de Bolsonaro
na presidente da República.
Fonte:
Blog do Esmael
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