A equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro quer
criar um imposto sobre movimentações financeiras para acabar com a contribuição
ao INSS que as empresas recolhem sobre os salários dos funcionários. O tributo
incidiria sobre todas as operações, como saques e transações bancárias, e a
estimativa é que seria possível arrecadar ao menos R$ 275 bilhões por ano. O
modelo é semelhante ao da extinta CPMF
247 – "A equipe econômica
do presidente eleito Jair Bolsonaro quer criar um imposto sobre movimentações
financeiras para acabar com a contribuição ao INSS que as empresas recolhem
sobre os salários dos funcionários. O tributo incidiria sobre todas as
operações, como saques e transações bancárias, e a estimativa é que seria
possível arrecadar ao menos R$ 275 bilhões por ano. O modelo é semelhante ao da
extinta CPMF", informa o jornalista Marcelo Côrrea, no
jornal O Globo.
Durante
a campanha, Bolsonaro negou a criação de impostos. Antes do golpe de 2016, a
presidente Dilma Rousseff propôs a recriação da CPMF para conter o déficit
fiscal, mas foi sabotada pela aliança formada entre Eduardo Cunha e Aécio Neves.
Segundo
Marcos Cintra, assessor de Paulo Guedes, a alíquota do novo tributo seria de
0,4% a 0,45%, em cada operação. "Ou seja, numa transferência bancária, as
duas partes seriam descontadas. Por exemplo, ao transferir dinheiro para outra
pessoa, há um desconto de 0,4% a 0,45%. Quando o dinheiro entra na conta do
favorecido, há um novo desconto na mesma alíquota. Na prática, a alíquota total
da transação, portanto, ficaria entre 0,8% e 0,9%", informa o jornalista.
Por exemplo: numa movimentação de R$ 1 mil, cerca de R$ 9,00 seriam
descontados. Em contrapartida, as
empresas deixariam de recolher os 20% sobre a folha de pagamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário