Segunda Turma do STF aprovou nesta terça-feira (23)
requerimento do ministro Gilmar Mendes para que a PGR investigue vídeo em que o
coronel do Exército Carlos Alves profere insultos à presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber; para o decano do STF, Celso de Mello, foi
um "ultraje inaceitável" ao Supremo o vídeo; com o fascismo batendo à
porta, o STF tenta esboçar uma reação, depois de ter sido cúmplice no golpe
contra Dilma Rousseff e ordenado a prisão sem trânsito em julgado do
ex-presidente Lula
247 - A Segunda Turma do Supremo
Tribunal Federal (STF) aprovou nesta terça-feira (23), por 5 votos a zero,
requerimento para que a Procuradoria Geral da República (PGR) investigue vídeo
em que o coronel do Exército Carlos Alves profere insultos à presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber. A proposta de investigação foi
feita pelo ministro Gilmar Mendes e aprovada por todos os ministros.
No vídeo, Alves
chama Rosa Weber e "vagabunda" e afirma que, se o TSE aceitar ação
contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, irá sofrer as
consequências. "Se aceitarem essa denúncia ridícula e derrubarem Bolsonaro
por crime eleitoral, nós vamos aí derrubar vocês aí, sim", diz o vídeo (leia mais).
Segundo
Celso de Mello, alguns cidadãos abusam dos privilégios da liberdade de
expressão. Para o ministro, foi um "ultraje inaceitável" ao Supremo o
vídeo. "Optam por manifestar ódio visceral e demonstrar intolerância com
aqueles que consideram inimigo. Tem incapacidade de conviver com harmonia no
seio de sociedade fundada em bases democráticas. Todo esse quadro imundo que
resulta no vídeo que mencionei que, longe de traduzir liberdade de palavras,
constitui corpo de delito com ofensas", afirmou o decano.
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