"A partir de janeiro o Brasil, que já teve o operário
Lula e o sociólogo Fernando Henrique Cardoso como presidentes no pós-ditadura,
terá pela primeira vez, pelo voto, de ser governado pela extrema-direita",
diz o jornalista Ricardo Miranda, ao avaliar a vitória de Jair Bolsonaro
Por Ricardo Miranda, em seu
blog - A
partir de janeiro o Brasil, que já teve o operário Lula e o sociólogo Fernando
Henrique Cardoso como presidentes no pós-ditadura, terá pela primeira vez, pelo
voto, de ser governado pela extrema-direita.
Senhoras
e senhores, com vocês Bozonaro, o candidato do nanico PSL, partideco de aluguel
– assim como Collor, eleito pelo igualmente tosco PRN, e que sofreu algum tempo
depois, um processo de impeachment por sua empáfia política, putrefação moral e
incapacidade econômica – que já defendeu ao longo de sua vida militar e
política medíocre praticamente todas as práticas antidemocráticas que existem.
Serão anos de resistência, dias difíceis, como na ditadura. Dia após dia.
Como se
confirmou, o discurso de Bolsonaro, seguido de uma coletiva tosca, não foi de
união nacional, foi de divisionismo. Demonizou o “comunismo” e o “esquerdismo”
e propôs, num discurso sem máscaras – transmitido em tempo real de sua casa,
pelas redes sociais, com sua mulher de um lado, e uma tradutora de sinais, do
outro -, que o “Exército” do país “marche” em sua só direção.
“Não
poderíamos mais continuar flertando com o populismo, o esquerdismo e o
socialista da esquerda”, disse. Bolsonaro dividiu o país no voto e mostra que,
votos contados, continuará mantendo essa divisão. Isso não tem precedentes em
um país democrático – coisa que não somos, como se sabe, desde o impeachment
fake de Dilma Rousseff por pedaladas fiscais.
Leia o
texto na íntegra no blog Gilberto Pão Doce.
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