quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Resistência a Bolsonaro se intensifica nas ruas


Dois depois da eleição de Jair Bolsonaro (PSL), a resistência ao seu discurso de ódio e contra a democracia reuniu dezenas de milhares de pessoas na Avenida Paulista nesta terça-feira (30); convocado pela Frente Povo Sem Medo, os manifestantes cobravam manutenção dos valores democráticos e a liberdade de manifestação e expressão; "Bolsonaro foi eleito presidente. Mas não imperador. Precisa respeitar a oposição e os movimentos sociais, não ameaçá-los. Por isso estaremos nas ruas, pelas liberdades democráticas e por nossos direitos. Essa resistência é legítima e não iremos silenciar diante de qualquer ataque. Vamos sem medo!", disse o líder do MTST, Guilherme Boulos
247 - No segundo dia após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência, a resistência ao seu discurso de ódio e contra a democracia se manifestou em várias cidades do País, em atos organizados pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. 
Em São Paulo, dezenas de milhares de pessoas ocuparam a avenida Paulista para protestar contra Jair Bolsonaro. O ato contou com a participação do líder do MTST e ex-candidato do PSOL a presidente, Guilherme Boulos, além de deputados e líderes de movimentos sociais e estudantis. 
Em discurso inflamado, Boulos disse que Bolsonaro não será "imperador" e terá que respeitar a Constituição. "Bolsonaro foi eleito presidente. Mas não imperador. Não pode passar por cima dos valores democráticos, da liberdade de manifestação e expressão. Precisa respeitar a oposição e os movimentos sociais, não ameaça-los. Por isso estaremos nas ruas, pelas liberdades democráticas e por nossos direitos. Essa resistência é legítima e não iremos silenciar diante de qualquer ataque. Vamos sem medo!", afirma Guilherme Boulos.
No Rio de Janeiro, manifestantes caminharam e interditaram temporariamente vias movimentadas do Centro como as avenidas Presidente Antônio Carlos e Presidente Vargas. O grupo caminhou até a porta do Palácio Duque de Caxias, onde fica o Gabinete da Intervenção Militar. No local, gritaram palavras contra a Polícia Militar e a intervenção.


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