Dois depois da eleição de Jair Bolsonaro (PSL), a resistência
ao seu discurso de ódio e contra a democracia reuniu dezenas de milhares de
pessoas na Avenida Paulista nesta terça-feira (30); convocado pela Frente Povo
Sem Medo, os manifestantes cobravam manutenção dos valores democráticos e
a liberdade de manifestação e expressão; "Bolsonaro foi eleito presidente.
Mas não imperador. Precisa respeitar a oposição e os movimentos sociais, não
ameaçá-los. Por isso estaremos nas ruas, pelas liberdades democráticas e por
nossos direitos. Essa resistência é legítima e não iremos silenciar diante de
qualquer ataque. Vamos sem medo!", disse o líder do MTST, Guilherme Boulos
247 - No segundo dia após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL)
para a presidência, a resistência ao seu discurso de ódio e contra a democracia
se manifestou em várias cidades do País, em atos organizados pelas frentes Povo
Sem Medo e Brasil Popular.
Em São Paulo,
dezenas de milhares de pessoas ocuparam a avenida Paulista para protestar
contra Jair Bolsonaro. O ato contou com a participação do líder do MTST e
ex-candidato do PSOL a presidente, Guilherme Boulos, além de deputados e
líderes de movimentos sociais e estudantis.
Em
discurso inflamado, Boulos disse que Bolsonaro não será "imperador" e
terá que respeitar a Constituição. "Bolsonaro foi eleito presidente. Mas
não imperador. Não pode passar por cima dos valores democráticos, da liberdade
de manifestação e expressão. Precisa respeitar a oposição e os movimentos
sociais, não ameaça-los. Por isso estaremos nas ruas, pelas liberdades
democráticas e por nossos direitos. Essa resistência é legítima e não iremos
silenciar diante de qualquer ataque. Vamos sem medo!", afirma Guilherme
Boulos.
No Rio
de Janeiro, manifestantes caminharam e interditaram temporariamente vias
movimentadas do Centro como as avenidas Presidente Antônio Carlos e Presidente
Vargas. O grupo caminhou até a porta do Palácio Duque de Caxias, onde fica o
Gabinete da Intervenção Militar. No local, gritaram palavras contra a Polícia Militar
e a intervenção.
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