O jornalista Reinaldo Azevedo afirma que a elite escolarizada
brasileira vai dando mostras de que é o segmento mais atrasado moralmente da
sociedade; para Azevedo, "Setores da elite universitária brasileira são
hoje os principais clientes das mentiras espalhadas nas redes sociais; é um
assombro que assim seja; aqueles que, em tese, dispõem dos instrumentos mais
afinados para apontar o que está fora do tom se mostram os maiores entusiastas
de cacofonias muitas vezes sórdidas"
247 - O jornalista Reinaldo
Azevedo afirma que a elite escolarizada brasileira vai dando mostras de que é o
segmento mais atrasado moralmente da sociedade. Para Azevedo, "Setores da
elite universitária brasileira são hoje os principais clientes das mentiras espalhadas
nas redes sociais. É um assombro que assim seja. Aqueles que, em tese, dispõem
dos instrumentos mais afinados para apontar o que está fora do tom se mostram
os maiores entusiastas de cacofonias muitas vezes sórdidas".
Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo,
o jornalista diz se espantar com as possibilidades embutidas nas atitudes desses
agentes com curso superior: "são, entre
outros profissionais, médicos, engenheiros, dentistas, economistas, advogados
—e, por óbvio, não estou aqui a cometer o erro da generalização. Também há, e
espero que em maior número, os que se mostram capazes de ponderar e que ainda
não renunciaram à lógica elementar em favor da falácia".
Reinaldo
Azevedo se pergunta: "quando essas pessoas estão a fazer uma incisão num
abdômen, a calcular os materiais de uma ponte, a tratar o canal de um dente, a
fazer uma planilha de custos, a articular os códigos legais que nos regem,
pergunto: usam ou não a razão e o saber acumulado? Apelam a métodos já
testados, verificados e verificáveis de precisão, buscando cercar as margens de
erros, ou atuam segundo fundamentos místicos, o 'ouvi dizer', o 'só pode ser'?
Apelam à ciência ou dão três toques na madeira?"
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