Quando parecia que o STF (Supremo Tribunal Federal) iria
'respirar' novos ares com um novo presidente, a corte máxima da justiça
brasileira afunda mais ainda em sua desorganização institucional; o assunto
'Lula' derrete a suprema corte, tal é o trauma que o tema enseja; a guerra de
despachos em torno da entrevista a ser concedida pelo ex-presidente é sem
precedentes - sem esquecer que os precedentes são muitos; o STF está em seu
momento mais baixo desde o golpe de 2016
247 - Quando parecia que o
STF (Supremo Tribunal Federal) iria 'respirar' novos ares com um novo
presidente, a corte máxima da justiça brasileira afunda mais ainda em sua
desorganização institucional. O assunto 'Lula' derrete a suprema corte, tal é o
trauma que o tema enseja. A guerra de despachos em torno da entrevista a ser
concedida pelo ex-presidente é sem precedentes - sem esquecer que os
precedentes são muitos. O STF está em seu momento mais baixo desde o golpe de
2016.
Segundo a reportagem do jornal Folha de S. Paulo,
o que se viu - e se vê - no STF é uma espécie de truculência judicial:
"a guerra de decisões entre Ricardo Lewandowski e Luiz Fux, do
Supremo, fez sua vítima: o plano de pacificação da corte pregado desde a posse
pelo novo presidente, Dias Toffoli. Sem conseguir articular solução que
evitasse a disputa de sentenças, Toffoli foi obrigado a tomar lado e vetou a
entrevista de Lula à Folha até deliberação do plenário. Há, porém, impasse no
tribunal: a maioria concorda, no mérito, com Fux. Mas até esse grupo admite que
ele usou instrumento errado contra o colega".
O
jornal ainda relata a sequência dos aconetecimentos na corte "nesta
segunda (1º), Toffoli articulou para levar o caso ao plenário na quarta (3),
mas percebeu que não havia consenso. Depois, sinalizou que o ideal era tratar
do assunto após o segundo turno. Lewandowski estrilou e avisou que ia renovar a
autorização em tom pouco ameno. Ministros do STF lamentaram a dimensão que
o episódio ganhou e dizem que, agora, só resta tentar evitar 'o pior'. A imagem
do Supremo sai arranhada, mas o foco é debelar o risco de um barraco maior, com
transmissão ao vivo, na sessão desta quarta-feira (3)".
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