Em nota, a Comissão Executiva Nacional do
Partido dos Trabalhadores reage à decisão do juiz Sergio Moro em publicar a
delação de Antonio Palocci a seis dias da eleição presidencial; "A manobra
de Moro, uma vergonhosa chicana, é mais uma prova do desespero daqueles que
usaram o aparelho do estado, nos últimos anos, para tentar destruir Lula e o PT",
diz trecho do texto; "O nome disso é negócio; negócio político, nada a ver
com a busca da verdade nem com o devido processo legal", critica ainda o
PT, presidido pela senadora Gleisi Hoffmann (PR)
247 - A Comissão Executiva Nacional do Partido dos
Trabalhadores reagiu, em nota, à decisão do juiz Sergio Moro em publicar a
delação de Antonio Palocci a seis dias da eleição presidencial, nesta
quarta-feira 1. A delação de Palocci, que mira em dirigentes do PT, foi
rejeitada pelo Ministério Público por falta de provas e tratada como
"blefe" por um procurador da Lava Jato.
"A manobra de Moro, uma vergonhosa chicana, é mais uma
prova do desespero daqueles que usaram o aparelho do estado, nos últimos anos,
para tentar destruir Lula e o PT", diz trecho da nota do PT. "O nome
disso é negócio; negócio político, nada a ver com a busca da verdade nem com o
devido processo legal", critica ainda o partido. Leia a íntegra:
Nota do PT: Moro vaza mentiras
de Palocci para interferir nas eleições
A manobra de Moro, uma vergonhosa chicana, é mais uma prova do desespero
daqueles que usaram o aparelho do estado, nos últimos anos, para tentar
destruir Lula e o PT
Moro divulga delação rejeitada pela Lava Jato por falta de
provas
O juiz Sergio Moro é o responsável por mais uma interferência arbitrária e
ilegal no processo de eleições, ao dar publicidade às mentiras de Antonio
Palocci, que não tem credibilidade nem moral para falar sobre o PT.
A delação mentirosa de Palocci foi negociada com a Polícia
Federal em troca da redução de dois terços de sua pena, prevendo até perdão
judicial, da devolução de R$ 37 milhões, que é menos da metade do que teria
sido bloqueado em suas contas, segundo a imprensa, e da preservação de todos os
imóveis da família.
O nome disso é negócio; negócio político, nada a ver com a
busca da verdade nem com o devido processo legal.
A delação mentirosa é tão desprovida de provas que foi
rejeitada pelo Ministério Público e sequer poderá ser usada na ação penal que
Sergio Moro conduz arbitrariamente, como ele mesmo reconhece no despacho de
propaganda eleitoral que divulgou hoje.
Em 15 de agosto, este mesmo juiz parcial adiou depoimentos do
ex-presidente Lula que estavam marcados para agosto e setembro, pretextando
evitar "exploração eleitoral" dos interrogatórios. Agora, na ultima
semana do primeiro turno, Moro promove a exploração eleitoral, pelos meios de
comunicação, de um depoimento antigo, imprestável e forjado para incriminar o
PT.
Moro censurou a voz de Lula e divulga acusações falsas contra
ele, sem lhe dar o direito de defesa.
A manobra de Moro, uma vergonhosa chicana, é mais uma prova
do desespero daqueles que usaram o aparelho do estado, nos últimos anos, para
tentar destruir Lula e o PT, e agora vêm que a verdadeira Justiça será feita
pelo povo, nas eleições de outubro.
Comissão Executiva Nacional do PT
Nenhum comentário:
Postar um comentário