quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Polícia já identificou autores de agressão a rapaz com boné do MST no Centro de Curitiba

(Foto: Polícia Civil)

O delegado-titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHHP), Luiz Alberto Cartaxo Moura, disse nesta quarta (10) que a polícia já identificou seis autores do ataque a um rapaz, 26 anos, que estava de camiseta vermelha e boné do MST nas proximidades da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na noite de terça (9). Segundo o delegado, eles são integrantes da Império Alviverde, torcida organizada do Coritiba. A polícia trabalha em três linhas de investigação. "Uma simples ´rixa' na rua, uma briga por causa da torcida e uma agressão com viés político", afirmou Cartaxo. Segundo ele, a polícia já ouviu a vítima, parte das testemunhas e já está atrás dos suspeitos. 
O rapaz estava próximo à Casa da Estudante e á Biblioteca da UFPR quando foi atacado com socos, pontapés e garrafadas. A informação de que ele era estudante da UFPR foi corrigida pela polícia. Ele já estudou na universidade e hoje é um profissional. De acordo com o Cartaxo, a vítima disse uma confusão já acontecia quando ele foi intervir e pedir para que parassem, foi quando os seis agressores partiram para cima dele e teriam gritado `Jair Bolsonaro`. O rapaz teve contusões graves e cortes na cabeça, nos olhos, nos ombros e braços e teve que ser encaminhado ao Hospital Cajuru. "O que cabe à polícia independente do tipo de crime é apurar rigorosamente. Se for caso envolvendo torcidas, vamos encaminhar para a Delegacia Móvel De Atendimento ao Futebol E Eventos (Demafe), que eles têm um material extenso sobre o assunto", afirmou o delegado. 
, identificaram vários autores são integrantes de torcida organizada Império. Cinco ou seis  vitima identificou vários deles. Um estava com motocicleta A vítima estava na casa do estudante, hoje profisisonal já, houve um princípio entre as pessoas, ele foi intervir, se dirigiu aqui não é lugar de briga e a partir deste mmomento foi agredido, chute, garrafadas, lesão corporal, cortes, contusões no olho esquerdo. Teriam ouvido questão bolsonaro, uma camisa vermelha com inscrições Henfil boné vermelho do MST. Nos temos três viéis, que só serão definidos no final, temo scinco ou seis testemunhas. Após saberemos definir o quadro. Uma simples rixa entre pessoas na rua, a outra hipósete violência caractarística de torcida horganizado e o terceiro um vieis político, mas hoje não é possivel dizer com exatidão qual dessas situações será conclusiva. Salvo se for de torcida organizado, crime mais complexo, pode ser uma mistura das duas coisas, discussão política, em qualquer bar. Vários medidas tomadas em relação a torcida organizada, se isso for contstado, vamos acionar a Demafe, possa instruir. Polarização política não pode acabar violência.
O agressores ainda quebraram o vidros da Casa da Estudante Universitária de Curitiba (CEUC) e da Biblioteca Central da universidade. De acordo com as testemunhas, eles só pararam porque várias pessoas saíram em defesa do rapaz. Os autores fugiram assim que as pessoas começaram a defender o rapaz. A Polícia Militar foi chamada, mas não encontrou os autores. 
NOTA DE REPÙDIO - A Universidade Federal do Paraná enviou nota lamentando profundamente o ato de violência ocorrido em frente às suas dependências.  A Pró-reitoria de Administração e a Superintendência de Infraestrutura prontamente foram acionadas e já tomaram as devidas providências para garantir a segurança no local e boletins de ocorrência foram registrados.
"A UFPR repudia veementemente todo e qualquer ato de violência, de preconceito ou de discriminação e entende que os espaços universitários são ambientes de debate e do exercício de liberdade de opinião. Um espaço histórico e simbólico que deve se manter pleno da democracia e de continua resistência à intolerância, à violência e banidas as formas de opressão", diz a nota da UFPR.
A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) também publicou em suas redes sociais nota sobre o caso de agressão. "A violência ocorrida na UFPR (Universidade Federal do Paraná) é algo que fere a todos nós. Na noite desta terça-feira (9), um rapaz foi vítima de agressões motivadas por divergências de posicionamentos políticos. Além da agressão física, dependências da Universidade foram danificadas. A PUCPR está ao lado da UFPR contra todo e qualquer ato de violência e enaltece a importância da Universidade como espaço de diálogo, discussões e consenso. Enquanto Universidades, somos todas responsáveis pela evolução de nossas ideias e construção de pensamentos que eliminem a barbárie de nossos dias. Por isso acreditamos: a violência jamais será um caminho!".
Fonte: Bem Paraná

Nenhum comentário:

Postar um comentário