Para o líder do MTST, Guilherme Boulos, o momento político
atual pede que o povo vá às ruas para lutar contra o fascismo representado pela
candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL). "Estaremos nas
ruas e na resistência. No nosso vocabulário não existe a palavra covardia. Nós
não vamos nos acovardar", disse; "Não podemos nos deixar intimidar
por aqueles que tentam, no grito ou na violência, silenciar pessoas ou bloquear
a luta social. Nós vamos seguir lutando", assegurou; "Nesse momento,
a nossa preocupação fundamental é a de derrotar Jair Bolsonaro e preservar a
democracia no país", completou
247 - Para o líder do
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, o momento
político atual pede que o povo vá às ruas para lutar contra o fascismo
representado pela candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL).
"Estaremos nas ruas e na resistência. No nosso vocabulário não existe a
palavra covardia. Nós não vamos nos acovardar", disse Boulos em entrevista
ao portal Brasil de Fato.
Para
ele, "essa foi uma eleição completamente atípica, uma eleição marcada por
muito ódio, por muito medo. E isso se traduziu nos resultados eleitorais".
Boulos, que no primeiro turno disputou a Presidência da República pelo PSOL,
disse que "não vacilou um só minuto em tomar posição nesse segundo
turno" e apoiar o candidatoodo campo democrático Fernando Haddad (PT),
"porque para nós, o que está em jogo não é somente a disputa entre duas
candidaturas, mas a disputa entre a democracia brasileira, um projeto que
assegure direitos sociais, e um projeto ditador, de alguém que tolhe
liberdades, de alguém que elogia a tortura, alguém que afirma o seu saudosismo
em relação à ditadura militar no país".
Boulos
destacou, ainda, que a denúncia de que empresários estariam bancado campanhas
milionárias, por meio de caixa 2, em prol da candidatura de Bolsonaro por meio
de disparos em massa de mensagens pelo Whatsapp "não foi uma
surpresa". Não me surpreendeu porque já estava bastante evidente para todo
o país que o Jair Bolsonaro estava fazendo uma guerra suja no subterrâneo do
Whatsapp. Isso não é de graça, isso custa dinheiro. O que a gente não sabia era
como isso estava sendo operado e de onde vinha esse dinheiro. E a denúncia
deixou claro que esse dinheiro está vindo de empresas privadas que apoiam o
Bolsonaro e está sendo operado pelo mesmo esquema da Cambridge Analytics,
afirmou.
Segundo
o ativista, o momento é de resistência popular contra "o projeto do atraso".
Nós estaremos nas ruas e na resistência. No nosso vocabulário não existe a
palavra covardia. Nós não vamos nos acovardar, independente de qual seja o
resultado do próximo dia 28. Vamos trabalhar durante esses próximos dias para
que Fernando Haddad seja eleito e que a gente consiga derrotar o projeto do
atraso, representado por Bolsonaro".
"Não
podemos nos deixar intimidar por aqueles que tentam, no grito ou na violência,
silenciar pessoas ou bloquear a luta social. Nós vamos seguir lutando",
assegurou. "Nesse momento, a nossa preocupação fundamental é a de derrotar
Jair Bolsonaro e preservar a democracia no país", completou.
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