O jornal francês Le Monde dá destaque ao escândalo de compra
de mensagens do WhatsApp pela candidatura de Jair Bosonaro (PSL) às vésperas do
primeiro turno das eleições presidenciais; segundo o Le Monde, a
reportagem do jornal Folha de S. Paulo intitulada "As empresas financiam o
envio de mensagens anti-PT nas redes sociais" causou um alvoroço nas
campanhas e pode marcar uma reviravolta nas eleições
247 - O jornal francês Le
Monde dá destaque ao escândalo de compra de mensagens do WhatsApp pela
candidatura de Jair Bosonaro (PSL) às vésperas do primeiro turno das eleições
presidenciais. Segundo o Le Monde, a reportagem do jornal Folha de S.
Paulo intitulada "As empresas financiam o envio de mensagens anti-PT nas
redes sociais" causou um alvoroço nas campanhas e pode marcar uma
reviravolta nas eleições.
O Le Monde destaca que "as
empresas estão atualmente fechando contratos com agências especializadas, como
Quickmobile, Yacows, Croc Services ou SMS Market, para enviar mensagens em
massa via sistema WhatsApp, amplamente utilizado no Brasil. 'Eles estão
preparando uma grande operação na semana que antecede a segunda rodada de
votação' , diz o jornal, falando sobre contratos no valor de 12 milhões de
reais cada (2,8 milhões de euros) para centenas de milhões de mensagens
enviadas.
O
jornal ainda divulga a resposta do PT: "O financiamento de campanha por
empresas privadas é ilegal. Fala-se de fraude".
A
reportagem francesa acrescenta que "entre as empresas compradoras figuram,
segundo a Folha de São Paulo, a Havan, rede brasileira de lojas de equipamentos
domésticos, um grupo de propriedade de Luciano Hang, fervoroso admirador de
Jair Bolsonaro, que já se destacou na campanha ao transmitir um vídeo a seus
funcionários explicando que, em caso de vitória do PT, a cadeia de distribuição
teria de demitir".
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