O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando
Haddad, afirmou nesta quinta-feira (25), em Recife, que tem feito todos os
acenos possíveis para que Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado no primeiro
turno, declare apoio à sua candidatura. "Vou continuar fazendo aceno
porque boto o país acima de tudo. Temos que ter humildade, tem que partir de
mim o exemplo, esses gestos, para demonstrar que vamos fazer um governo amplo,
de unidade nacional, democrático e popular, que vai ter que tomar medidas, mas
sempre olhando quem mais precisa do Estado", afirmou Haddad
Da Agência Brasil – O
candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, afirmou nesta
quinta-feira (25), em Recife, que tem feito todos os acenos possíveis para que
Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado no primeiro turno, declare apoio à sua
candidatura. No último dia 7, Ciro disse que não votaria em Bolsonaro, mas em
seguida viajou para a Europa e não chegou a participar da campanha de Haddad.
Ele retorna ao país amanhã (26). O PDT, partido de Ciro, declarou "apoio
crítico" à candidatura de Haddad, também sem participar de atos de
campanha do petista.
"Vou
continuar fazendo aceno porque boto o país acima de tudo. Temos que ter humildade,
tem que partir de mim o exemplo, esses gestos, para demonstrar que vamos fazer
um governo amplo, de unidade nacional, democrático e popular, que vai ter que
tomar medidas, mas sempre olhando quem mais precisa do Estado", afirmou
Haddad. O presidenciável disse ainda que conversou novamente com o presidente
nacional do PDT, Carlos Lupi, e pediu para que eles compartilhem o que chamou
de "momento da virada" nas eleições.
O
petista também comentou outros apoios recebidos nos últimos dias, como os da candidata
derrotada no primeiro turno Marina Silva (Rede), do ex-presidente nacional do
PSDB Alberto Goldman e do senador eleito por Pernambuco, Jarbas Vasconcelos
(PMDB). "Essas pessoas se vêem obrigadas a demonstrar, por gestos, esse
risco que estamos correndo. Eles sabem o que representa o Jair Bolsonaro, saído
do porão da ditadura, uma pessoa que enaltece a tortura, a violência, em todo o
discurso", criticou Haddad.
O
presidenciável também fez um apelo pelo voto dos indecisos e voltou a
direcionar críticas ao adversário: "Entre erros e acertos, nossos governos
mudaram a vida de dezenas de milhões de pessoas. Vamos corrigir os erros e
manter os acertos. Agora o que eles querem é transformar acerto em erro. O
Bolsonaro já se comprometeu com a política econômica do Temer. Por acaso está
dando certo a política econômica do Temer? Antes da eleição ele já convidou o
DEM para o governo. É o caminho do desastre".
Nordeste
Após
conceder entrevista à imprensa, Fernando Haddad participou de um comício na
Pátio do Carmo, no centro do Recife. Ele estava acompanhado da esposa, Ana
Estela, do senador Humberto Costa (PT-PE), além do governador de Pernambuco, o
aliado Paulo Câmara e o prefeito da capital do estado, Geraldo Júlio, ambos do
PSB.
Durante
seu discurso aos apoiadores, Haddad comentou o resultado da pesquisa do
Instituto Datafolha, divulgado na noite de hoje e afirmou
estar confiante em uma virada. "No Datafolha, em três dias, a distância
entre nós caiu seis pontos. O Bolsonaro disse no domingo que vai varrer a
oposição. Pois ele não vai ter oposição porque ele não vai ser governo. Nós
vamos virar", disse. Segundo o levantamento, considerando os votos
válidos, Bolsonaro tem 56% da preferência, enquanto Haddad aparece com 44%. No
levantamento anterior, os candidatos tinham 59% e 41%, respectivamente.
Haddad
segue em agenda pelo Nordeste durante esta sexta-feira. Pela manhã, participa
de uma caminhada no centro de João Pessoa. À tarde, embarca para Salvador onde
terá um encontro, a partir das 16h, com artistas, no bairro de Ondina e depois
também faz uma caminhada na região. Às 20h, participa da última sabatina antes
das eleições, na TVE da Bahia, com transmissão simultânea pela Rádio Educadora
da Bahia e redes sociais.
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