Candidato derrotado no Distrito Federal chama eleitores do candidato do
PT de "doentes mentais". Diretor do Datafolha reage ao discurso do
militar
São Paulo – Quarto
colocado na eleição para governador do Distrito Federal, com 110.973 votos, o
general Paulo Chagas (PRP) repete a estratégia do candidato Jair Bolsonaro (PSL) de
questionar os institutos de pesquisa que não apontem números favoráveis a ele.
Em sua conta no Twitter, Chagas afirmou que se
houver mudanças nas pesquisas, "teremos que por (sic) as barbas de
molho", porque, segundo ele, "será o prenúncio da fraude".
"A opinião pública não muda de uma
hora pra outra, assim como um ateu não se converte ao Catolicismo e, num átimo,
se transforma em um papa-hóstia!", escreveu ainda. O diretor do
instituto Datafolha,
Mauro Paulino, reagiu também por meio da rede social, com
uma mensagem que começa com o título "SEM VERGONHA", em letras
maiúsculas.
Ele informa que a próxima pesquisa sairá
nesta quinta-feira (18). "Com a mesma isenção de sempre. Retratará a
opinião pública com rigor técnico e alto potencial informativo",
acrescentou. "Pesquisa de opinião é exercício da DEMOCRACIA com a qual
TODOS temos que conviver."
Em seu blog, Chagas – que não respondeu a
Paulino – foi além. Afirmou que se o candidato do PT, Fernando Haddad, ganhar,
"vamos ter que reagir à altura do desacato". E falou em
"intervenção federal no sistema eleitoral".
Hoje, o militar acusou e ofendeu eleitores
do candidato do PT à Presidência da República. Sempre no Twitter, disse que
Bolsonaro foge dos debates "porque um eleitor seu (Haddad) tentou mata-lo
(sic)".
E acrescenta que esse agressor fez isso por ser um doente mental, concluindo
que "eleitor de Haddad é doente mental".
Fonte:
RBA
Nenhum comentário:
Postar um comentário