O jornalista Ricardo Kotscho reforça que, antes do Jornal
Nacional, a Globo News "já deitou e rolou em cima de uma 'delação
premiada' do ex-ministro Antonio Palocci" e também liberada por Sérgio
Moro "só agora, a seis dias da eleição, depois de ser rejeitada pelo MPF
por falta de provas". "As acusações de Palocci contra Lula, Dilma e o
PT foram dadas como fato consumado, transitado em julgado"
247 -
"Diante do fracasso das candidaturas reformistas de 'centro', o Grupo
Globo resolveu apoiar, na falta de outra opção mais confiável, o capitão
reformado Jair Bolsonaro, único candidato com chances de derrotar o PT, o
inimigo a ser abatido", escreve o jornalista Ricardo Kotscho.
"Com
Haddad crescendo sem parar e Bolsonaro estacionado ou começando a cair, era
preciso agir rápido", diz. "Variadas matérias sobre Bolsonaro,
incluindo uma entrevista exclusiva no avião que o levou ao Rio, e o depoimento
da ex-mulher negando todas as acusações que havia feito contra ele, publicadas
pela revista Veja, ocuparam a maior parte do tempo do Jornal Nacional",
continua.
O
jornalista reforça que, nesta segunda-feira (1), "no final da tarde, antes
do Jornal Nacional, a Globo News já deitou e rolou em cima de uma 'delação
premiada' do ex-ministro Antonio Palocci, feita em abril à Polícia Federal, e
liberada pelo juiz Sérgio Moro só agora, a seis dias da eleição, depois de ser
rejeitada pelo Ministério Público Federal por falta de provas". "As
acusações de Palocci contra Lula, Dilma e o PT foram dadas como fato consumado,
transitado em julgado".
Segundo
Kotscho, também nesta segunda, o Jornal Nacional eentrou o bombardeio contra o
PT embrulhado no pacote entregue por Moro com a delação de Palocci, que William
Bonner apresentou como a bala de prata tão aguardada".
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho
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