"A diferença
de preparo e conhecimento entre os dois candidatos era tão gritante que teria
sido um massacre", diz o jornalista Ricardo Kotscho, ao criticar Jair
Bolsonaro (PSL), que preferiu não enfrentar Fernando Haddad (PT) nos debates
247 - "As
primeiras entrevistas de Jair Bolsonaro depois de eleito a emissoras de TV, na
noite de segunda-feira, mostraram que os estrategistas nacionais e estrangeiros
estavam certos ao não permitir que ele fosse aos debates com Fernando Haddad no
segundo turno", diz o jornalista Ricardo Kotscho. "A diferença de
preparo e conhecimento entre os dois candidatos era tão gritante que teria sido
um massacre", complementa.
De acordo com o
jornalista, "se escapou de falar do seu passado nada recomendável, como
militar e deputado, Bolsonaro também não conseguiu dizer nada sobre o futuro
nas entrevistas, pois não tem a menor ideia de como enfrentar os principais
problemas brasileiros".
"Para
se ter uma ideia, até agora o presidente eleito nada disse em discursos e
entrevistas sobre a grande tragédia do desemprego, que atinge 12,5 milhões de
brasileiros, segundo os novos números divulgados pelo IBGE nesta terça-feira",
continua.
"Cada
dia o presidente eleito fala uma coisa diferente, desmentindo hoje o que os
integrantes da sua equipe anunciaram ontem, como no caso da reforma da
previdência, em que ele não tem a menor ideia do que pretende fazer",
acrescenta. "Os primeiros sinais da nova ordem são assustadores e nada
indica que as milícias bolsonarianas deponham as armas tão cedo, como relatei
no post anterior".
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho
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