quarta-feira, 17 de outubro de 2018

De salto alto, Bolsonaro e os filhos já cantam vitória


À frente numa campanha eleitoral marcada pela disseminação de notícias falsas e estímulo à violência contra opositores, Jair Bolsonaro (PSL) e família já se sentem no Palácio do Planalto; o candidato da extrema-direita disse nesta quarta-feira (17) que "já está com a mão na faixa presidencial", enquanto o deputado Eduardo Bolsonaro diz que criticar Fernando Haddad (PT) é "chutar cachorro morto"; história, no entanto, recomenda cautela: em 1985, Fernando Henrique Cardoso sentou na cadeira de prefeito de São Paulo antes do pleito e acabou derrotado por Janio Quadros
247 - À frente numa campanha eleitoral cuja espinha dorsal são a disseminação de fake news e violência contra opositores, Jair Bolsonaro (PSL) e família já se sentem no Palácio do Planalto.
O candidato da extrema-direita disse nesta quarta-feira (17) que "já está com a mão na faixa presidencial", uma vez que seu adversário na disputa, Fernando Haddad (PT), "não conseguirá reverter a desvantagem" apontada pelas pesquisas até o dia do segundo turno da eleição presidencial.
Bolsonaro desconversou quando questionado sobre possível presença em debates na televisão, afirmando que aguarda avaliação na quinta-feira dos médicos responsáveis por seu tratamento após ter sido esfaqueado em um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) no mês passado.
Enquanto isso, o deputado Eduardo Bolsonaro diz que criticar Fernando Haddad (PT) é "chutar cachorro morto". “Se você pensar friamente, ele estando na frente, a tendência seria de ele não ir. Ele tem arma de sobra. Bater no Haddad é chutar cachorro morto. Haddad está desesperado, caindo no mesmo erro que o [Geraldo] Alckmin, caindo no ridículo. Até o ex-presidente Lula está se distanciando dele, porque sabe que a derrota dele é certa. Não é soberba não. É realidade. Não consegue decolar”, disse o filho de Bolsonaro. 


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